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Em São Paulo, Osasco e região, foram 32 locais de trabalho que atrasaram a abertura até 11h, com cerca de 800 bancários participando dos protestos. Nesta terça-feira, 17, aconteceu uma reunião entre os dirigentes sindicais e a direção do banco, quando a diretora executiva de RH do grupo, Lílian Guimarães, se disse disposta a responder às demandas dos bancários o mais breve possível.
“Os trabalhadores vão manter as mobilizações até que o compromisso seja cumprido. Existem alternativas às demissões, basta o banco aplicá-las”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Os bancários defendem como alternativas às dispensas, o pleno funcionamento do centro de realocação interno, a implementação da licença remunerada para quem está em pré-aposentadoria e o incentivo à aposentadoria para os trabalhadores que já estão aptos.
Histórico – Há seis meses representantes dos bancários e da direção do banco negociavam alternativas às demissões, mas, alegando uma decisão do grupo na Espanha, o banco desrespeitou o processo, demitiu 400 trabalhadores no dia 15 janeiro. Só no ano passado foram fechados mais de 2.700 mil postos de trabalho no Santander e no Real, sendo 1.600 no segundo semestre.