São Paulo – Desde que o Itaú anunciou mudanças na migração e distribuição de novas carteiras de clientes Uniclass, a rotina de muitos bancários tornou-se ainda mais estressante. Finalmente, após cobranças do Sindicato, o banco voltou atrás e desfez as alterações.
De acordo com comunicado da empresa à época da alteração, o gerente novo passaria a contar com metade da carteira do que já estava na agência. Além disso, as produções feitas para os clientes que seriam migrados para o outro gerente, passariam a ser contabilizadas na carteira de destino.
“Cobramos e o Itaú comunicou que manterá a pontuação básica, ou seja, mil pontos para aqueles que não conseguiram atingir a meta. E para aqueles que pontuarem acima dos mil, a pontuação será mantida. Por exemplo, se um gerente fizer 700 pontos, terá assegurado mil. Caso o gerente faça 1.200, prevalecerá os 1.200”, explica a diretora do Sindicato Márcia Basqueira.
Enquanto trabalhavam no modelo novo imposto pelo Itaú, passando 50% de clientes para outro funcionário, tudo que o bancário produziu entre os correntistas da sua carteira em determinado período seria computado no Agir desse segundo gerente. “Não era justo. O trabalho é mérito de quem o executou, uma vez que a avaliação para o Agir é individual”, alerta Márcia.
Gisele Coutinho – 27/2/2014
