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Produção industrial cresce em 2013

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Segundo o IBGE, resultado (alta de 1,2%) deve-se principalmente ao crescimento no primeiro semestre e ao desempenho do setor de veículos automotores. Dezembro registrou queda, a maior em cinco anos
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São Paulo – A produção industrial brasileira cresceu 1,2% no ano passado, depois de sofrer queda de 2,5% em 2012 e da ligeira alta (0,4%) no ano anterior. Segundo o IBGE, que divulgou os resultados na manhã de terça 4, a atividade aumentou em duas das quatro categorias de uso pesquisadas, em 17 dos 27 ramos, em 46 dos 76 subsetores e 52,5% dos 755 produtos investigados. A maior influência veio do segmento de veículos automotores, com expansão de 7,2%. O resultado ano foi determinado pelo desempenho no primeiro semestre, quando houve crescimento de 2,1%, já que no segundo a variação foi de apenas 0,3%, sempre em comparação com igual período do ano anterior.

O instituto destacou ainda as altas nos setores de refino de petróleo e produção de álcool (7,3%), máquinas e equipamentos (6,1%), outros equipamentos de transporte (8%), outros produtos químicos (2,3%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (5,5%). Entre os dez ramos que reduziram a produção, os principais impactos vieram de edição, impressão e reprodução de gravações (-10,2%; a atividade inclui livros e jornais), farmacêutica (-9,7%), indústrias extrativas (-4,1%), bebidas (também -4,1%) e metalurgia básica (-2%).

Ainda no resultado final de 2013, o IBGE aponta o "maior dinamismo" de bens de capital, com crescimento de 13,3%. O resultado foi "impulsionado pelo avanço em todos os seus grupamentos, com destaque para a maior fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (especialmente os caminhões).

Dezembro - De novembro para dezembro, a atividade industrial recuou 3,5%, no pior resultado desde dezembro de 2008. Segundo o IBGE, a produção caiu em todas as categorias de uso e em 22 dos 27 ramos pesquisados.

A principal influência negativa foi justamente de veículos automotores (-17,5%), "pressionada principalmente pela concessão de férias coletivas em várias empresas do setor". Assim, depois de expansão de 9,5% no período agosto-setembro, o setor acumulou resultado negativo de 22,9% no último trimestre do ano.

Bens de capital recuou 11,6% em relação a novembro, com influência da menor produção de caminhões. Foi o recuo mais intenso desde janeiro de 2012 (-17,9%).

Na comparação com dezembro de 2012, o setor industrial recuou 2,3%. Dezesseis dos 27 ramos tiveram queda, com destaque para veículos automotores (-16,3%) e farmacêutica (-22,7%). Entre as 11 atividades que aumentaram a produção, estão produtos químicos (9,2%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (43%) e máquinas e equipamentos (6,4%).


Rede Brasil Atual - 4/2/2014

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