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São Paulo – O Sindicato promoveu atos na matriz do Bradesco, a Cidade de Deus, e em agências de vários bancos em Osasco. As manifestações na manhã da quinta 19 foram motivadas pelo fato de as instituições financeiras manterem suas unidades funcionando em pleno feriado de emancipação do município.
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Além de denunciar o desrespeito à história da cidade, com o ato o Sindicato cobra que os empregados recebam horas extras com incidência de 100% conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O diretor do Sindicato Alexandre Bertazzo destaca que este é o sétimo ano consecutivo em que os bancários são obrigados a trabalhar no feriado local. “A indignação é generalizada, as indústrias e outros setores não têm expediente nesse dia. Boa parte do comércio abre apenas meio período. Ou seja, nada justifica essa atitude dos bancos que apenas provoca indignação e transtorno nos bancários.”
Entre os trabalhadores, a maior dificuldade se refere aos filhos e dependentes, pois creches e escolas não funcionam nesse dia. ”Meus familiares e amigos trabalham em São Paulo. Assim, não tive com quem deixar meu filho pequeno. Fui obrigada a pagar por um plantão na ‘escolinha’. Era isso ou faltar e ter o dia descontado”, conta uma funcionária do Itaú.
Situação similar foi vivenciada por diversos bancários que tiverem de dar um jeito para enfrentar a situação. “Tenho colegas com filhos que estudam na Fundação Bradesco, que também não abriu hoje. Eles tiveram de recorrer a amigos ou pagar para uma pessoa para que cuidasse das crianças. Todo ano é a mesma coisa e isso só vai acabar quando os bancos voltarem a respeitar o feriado”, afirma um funcionário do Bradesco.
Entenda o caso – A decisão judicial que permite às instituições financeiras abrirem no feriado de 19 de fevereiro é resultado de ação movida pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) contra a prefeitura. Assim, o Sindicato não tem como recorrer. No entanto, a entidade se empenha para que as instituições respeitem os direitos dos trabalhadores e move ações para que o período trabalhado nesse dia seja considerado hora extra.
Os funcionários do HSBC foram beneficiados e passaram a receber horas extras. Processos similares estão em tramitação contra Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú e Santander. O Safra paga as horas extras normalmente, sem a necessidade de interferência da Justiça.
Jair Rosa – 19/02/2015
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Além de denunciar o desrespeito à história da cidade, com o ato o Sindicato cobra que os empregados recebam horas extras com incidência de 100% conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O diretor do Sindicato Alexandre Bertazzo destaca que este é o sétimo ano consecutivo em que os bancários são obrigados a trabalhar no feriado local. “A indignação é generalizada, as indústrias e outros setores não têm expediente nesse dia. Boa parte do comércio abre apenas meio período. Ou seja, nada justifica essa atitude dos bancos que apenas provoca indignação e transtorno nos bancários.”
Entre os trabalhadores, a maior dificuldade se refere aos filhos e dependentes, pois creches e escolas não funcionam nesse dia. ”Meus familiares e amigos trabalham em São Paulo. Assim, não tive com quem deixar meu filho pequeno. Fui obrigada a pagar por um plantão na ‘escolinha’. Era isso ou faltar e ter o dia descontado”, conta uma funcionária do Itaú.
Situação similar foi vivenciada por diversos bancários que tiverem de dar um jeito para enfrentar a situação. “Tenho colegas com filhos que estudam na Fundação Bradesco, que também não abriu hoje. Eles tiveram de recorrer a amigos ou pagar para uma pessoa para que cuidasse das crianças. Todo ano é a mesma coisa e isso só vai acabar quando os bancos voltarem a respeitar o feriado”, afirma um funcionário do Bradesco.
Entenda o caso – A decisão judicial que permite às instituições financeiras abrirem no feriado de 19 de fevereiro é resultado de ação movida pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) contra a prefeitura. Assim, o Sindicato não tem como recorrer. No entanto, a entidade se empenha para que as instituições respeitem os direitos dos trabalhadores e move ações para que o período trabalhado nesse dia seja considerado hora extra.
Os funcionários do HSBC foram beneficiados e passaram a receber horas extras. Processos similares estão em tramitação contra Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú e Santander. O Safra paga as horas extras normalmente, sem a necessidade de interferência da Justiça.
Jair Rosa – 19/02/2015