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Petroleiros mobilizados em defesa da vida

Linha fina
Após mortes no dia 11, categoria faz protestos pelo país contra insegurança nas plataformas
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São Paulo - A categoria petroleira de todo o país ficou de luto na sexta-feira 13 pela explosão ocorrida na plataforma FPSO São Mateus, no Espírito Santo, na quarta-feira 11, que matou cinco trabalhadores, deixou quatro desaparecidos e cerca de vinte e cinco feridos.

Em solidariedade aos trabalhadores vitimados pela tragédia e em protesto pela insegurança nas plataformas, os petroleiros seguiram o indicativo da FUP e seus sindicatos de se manterem mobilizados por 24h em todas as unidades do Sistema Petrobrás.

No Espírito Santo, os trabalhadores fizeram corte de rendição e realizam no início da manhã, um trancaço no aeroporto de Vitória, com a presença do Coordenador da FUP José Maria Rangel.

Na Regap, Em Minas Gerais também houve corte de rendição às 23h45 e pela manhã foram aprovadas mais 8 horas de corte. Na Refinaria Abreu Lima em Pernambuco, o corte de rendição aconteceu desde zero hora.

Braços Cruzados - Os trabalhadores da Replan (Refinaria de Paulínia) entraram em greve na quinta  12. O movimento foi deflagrado na entrada do turno das 15h30. Os funcionários do setor administrativo não entraram na empresa na sexta 13. Outras bases do Unificado de São Paulo também aderiram.

Na Bahia, os petroleiros iniciaram a paralisação às 6h e também permaneceriam mobilizados por 24h.

No Norte Fluminense aconteceu uma paralisação de PT por 24 horas nas plataformas da Bacia de Campos. A zero hora de sexta 13, algumas plataformas deflagraram o movimento.

Segundo informação dos sindicatos, os petroleiros querem mais 8h de corte de rendição nas unidades operacionais do Sistema Petrobrás.


FUP, com edição da Redação - 13/2/2015

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