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São Paulo – A taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua fechou 2014 em 6,8%, abaixo dos dois anos anteriores (7,1% em 2013 e 7,4% em 2012), segundo informou na terça 10 o IBGE. No último trimestre do ano passado, o número de ocupados foi estimado em 92,875 milhões, 1,1% a mais do que em igual período de 2013. Já o total de desempregados foi de 6,452 milhões, com crescimento maior: 6,6%. Na comparação anual, são 993 mil ocupados e 400 mil desempregados a mais.
Quando a comparação é feito tendo como base apenas o quarto trimestre, a taxa de desemprego cai em relação ao terceiro (de 6,8% para 6,5%), mas sobe ante igual período do ano anterior (6,2%). O mesmo acontece quanto ao número de desempregados.
A pesquisa indica ainda crescimento do nível de formalização. Os empregados com carteira assinada no setor privado somavam 36,506 milhões no último trimestre do ano passado. São 455 mil a mais (variação de 1,3%) ante igual período de 2013. Do terceiro para o quarto trimestre, esse número recua 0,4% (-147 mil). No setor privado, os com carteira representam 77,7% e os sem carteira, 22,3%.
Pelas médias anuais, a maior taxa de desemprego foi apurada na região Nordeste: 8,8%. Mesmo assim, houve queda em relação a 2013 (9,5%). A menor taxa foi a do Sul, 4,1%, quase estável na comparação com o ano anterior (4,2%). Os percentuais também recuaram no Sudeste (de 7% para 6,8%), no Norte (de 7,7% para 7,1%) e no Centro-Oeste (de 5,8% para 5,5%).
Somente no quarto trimestre de 2014, ante igual período de 2013, o desemprego aumentou no Nordeste (de 7,9% para 8,3%), Sudeste (de 6,2% para 6,6%), Centro-Oeste (de 4,9% para 5,3%) e Norte (de 6,5% para 6,8%). Ficou estável na região Sul (3,8%).
"As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres, comportamento verificado nas cinco grandes regiões", diz o IBGE. Essas taxas, no último trimestre, foi de 5,6% e 7,7%, respectivamente.
O desemprego é maior para pessoas com ensino médio incompleto (11,6%). Cai para 6,8% no grupo com nível superior incompleto e para 3,4% com nível superior completo.
As taxas também são maiores entre os jovens: 21,2% entre 14 e 17 anos e 15,1% de 18 a 24 anos. Vão caindo à medida que aumenta a faixa etária: 6,4% de 25 a 39, 3,5% de 40 a 59 e 2% de 60 anos em diante.
A Pnad Contínua não pode ser comparada comparada com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também realizada pelo IBGE e com abrangência em seis regiões metropolitanas. A taxa média de desemprego medida pela PME ficou em 4,8% no ano passado, a menor da série histórica.
Rede Brasil Atual – 10/2/2015
Quando a comparação é feito tendo como base apenas o quarto trimestre, a taxa de desemprego cai em relação ao terceiro (de 6,8% para 6,5%), mas sobe ante igual período do ano anterior (6,2%). O mesmo acontece quanto ao número de desempregados.
A pesquisa indica ainda crescimento do nível de formalização. Os empregados com carteira assinada no setor privado somavam 36,506 milhões no último trimestre do ano passado. São 455 mil a mais (variação de 1,3%) ante igual período de 2013. Do terceiro para o quarto trimestre, esse número recua 0,4% (-147 mil). No setor privado, os com carteira representam 77,7% e os sem carteira, 22,3%.
Pelas médias anuais, a maior taxa de desemprego foi apurada na região Nordeste: 8,8%. Mesmo assim, houve queda em relação a 2013 (9,5%). A menor taxa foi a do Sul, 4,1%, quase estável na comparação com o ano anterior (4,2%). Os percentuais também recuaram no Sudeste (de 7% para 6,8%), no Norte (de 7,7% para 7,1%) e no Centro-Oeste (de 5,8% para 5,5%).
Somente no quarto trimestre de 2014, ante igual período de 2013, o desemprego aumentou no Nordeste (de 7,9% para 8,3%), Sudeste (de 6,2% para 6,6%), Centro-Oeste (de 4,9% para 5,3%) e Norte (de 6,5% para 6,8%). Ficou estável na região Sul (3,8%).
"As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres, comportamento verificado nas cinco grandes regiões", diz o IBGE. Essas taxas, no último trimestre, foi de 5,6% e 7,7%, respectivamente.
O desemprego é maior para pessoas com ensino médio incompleto (11,6%). Cai para 6,8% no grupo com nível superior incompleto e para 3,4% com nível superior completo.
As taxas também são maiores entre os jovens: 21,2% entre 14 e 17 anos e 15,1% de 18 a 24 anos. Vão caindo à medida que aumenta a faixa etária: 6,4% de 25 a 39, 3,5% de 40 a 59 e 2% de 60 anos em diante.
A Pnad Contínua não pode ser comparada comparada com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também realizada pelo IBGE e com abrangência em seis regiões metropolitanas. A taxa média de desemprego medida pela PME ficou em 4,8% no ano passado, a menor da série histórica.
Rede Brasil Atual – 10/2/2015