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Rio de Janeiro - A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve variação de 1,27% em janeiro de 2016, divulgou na sexta 5 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A taxa do primeiro mês do ano representa uma aceleração da inflação em relação a dezembro, quando foi de 0,96%.
A inflação em 2016 começou o ano mais alta do que em 2015, quando registrou variação de 1,24% em janeiro. Em 12 meses, a inflação acumula uma variação de 10,71% – patamar superior ao que foi verificado no fim de 2015, quando registrou 10,67%. A variação é superior ao teto da meta do governo federal, de 6,5%.
O IPCA mede a variação de preços que afeta famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, em 11 regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), e nas cidades de Goiânia e Campo Grande.
Recordes - A inflação registrada em janeiro foi a mais alta para um início do ano desde 2003, quando o IPCA teve uma variação de 2,25%. A inflação acumulada de 10,71% também é a mais elevada desde 2003, ano em que o indicador chegou a 11,02% no período de 12 meses, encerrado em novembro.
Grupos - As maiores contribuições para a alta do IPCA partiram dos grupos alimentação e bebidas, que variou 2,28%, e transportes (1,77%). A alta de preços dos alimentos foi a maior desde dezembro de 2002, quando subiu 3,91%. O grupo acumula em 12 meses crescimento maior que o IPCA, com alta de 12,90%.
A alta dos alimentos foi de 2,89% nos consumidos em casa e de 1,12% na alimentação fora de casa. Os itens com variações mais expressivas foram a cenoura (32,64%), o tomate (27,27%) e a cebola (22,05%). Em 12 meses, a cebola acumula alta de 79,59%.
Os combustíveis (2,11%) e os transportes públicos (3,84%) foram os responsáveis pela alta do grupo transportes. As tarifas de ônibus urbanos tiveram um aumento de 5,61%, lideradas pelo Rio de Janeiro, onde a variação chegou a 10,59% após o reajuste em 2 de janeiro. Os ônibus intermunicipais também pesaram para o aumento a inflação, com alta de 6,14%.
Abaixo de alimentação e bebidas e transporte, a terceira maior variação foi no grupo despesas pessoais, em que se destacou o cigarro, com inflação de 3,81%, refletindo o reajuste de 12% que uma das empresas do mercado adotou em 31 de dezembro.
Reajustes de impostos influenciaram o item energia elétrica, ao subir 1,61% em janeiro, com uma variação que chegou a 8,70% em Porto Alegre.
A inflação de janeiro foi mais forte na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde chegou a 1,82%, e mais moderada em Curitiba, região que registrou 0,73%. Apesar disso, a capital do Paraná tem o índice acumulado mais alto em 12 meses, com 12,33%.
Vinícius Lisboa, da Agência Brasil - 5/2/2016
A inflação em 2016 começou o ano mais alta do que em 2015, quando registrou variação de 1,24% em janeiro. Em 12 meses, a inflação acumula uma variação de 10,71% – patamar superior ao que foi verificado no fim de 2015, quando registrou 10,67%. A variação é superior ao teto da meta do governo federal, de 6,5%.
O IPCA mede a variação de preços que afeta famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, em 11 regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), e nas cidades de Goiânia e Campo Grande.
Recordes - A inflação registrada em janeiro foi a mais alta para um início do ano desde 2003, quando o IPCA teve uma variação de 2,25%. A inflação acumulada de 10,71% também é a mais elevada desde 2003, ano em que o indicador chegou a 11,02% no período de 12 meses, encerrado em novembro.
Grupos - As maiores contribuições para a alta do IPCA partiram dos grupos alimentação e bebidas, que variou 2,28%, e transportes (1,77%). A alta de preços dos alimentos foi a maior desde dezembro de 2002, quando subiu 3,91%. O grupo acumula em 12 meses crescimento maior que o IPCA, com alta de 12,90%.
A alta dos alimentos foi de 2,89% nos consumidos em casa e de 1,12% na alimentação fora de casa. Os itens com variações mais expressivas foram a cenoura (32,64%), o tomate (27,27%) e a cebola (22,05%). Em 12 meses, a cebola acumula alta de 79,59%.
Os combustíveis (2,11%) e os transportes públicos (3,84%) foram os responsáveis pela alta do grupo transportes. As tarifas de ônibus urbanos tiveram um aumento de 5,61%, lideradas pelo Rio de Janeiro, onde a variação chegou a 10,59% após o reajuste em 2 de janeiro. Os ônibus intermunicipais também pesaram para o aumento a inflação, com alta de 6,14%.
Abaixo de alimentação e bebidas e transporte, a terceira maior variação foi no grupo despesas pessoais, em que se destacou o cigarro, com inflação de 3,81%, refletindo o reajuste de 12% que uma das empresas do mercado adotou em 31 de dezembro.
Reajustes de impostos influenciaram o item energia elétrica, ao subir 1,61% em janeiro, com uma variação que chegou a 8,70% em Porto Alegre.
A inflação de janeiro foi mais forte na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde chegou a 1,82%, e mais moderada em Curitiba, região que registrou 0,73%. Apesar disso, a capital do Paraná tem o índice acumulado mais alto em 12 meses, com 12,33%.
Vinícius Lisboa, da Agência Brasil - 5/2/2016