Nesta quarta 12, bancários do BB de todo o país, ao lado dos seus sindicatos, realizaram mais um Dia Nacional de Luta contra as mudanças impostas pela direção do banco através do Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento, que na prática trata-se de uma nova reestruturação que reduz a remuneração, a PLR e impacta negativamente na carreira dos trabalhadores do banco público.
Em São Paulo, o Sindicato promoveu paralisações em escritórios digitais de todas as regiões da cidade, além de agências físicas e departamentos.
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“A adesão ao Dia Nacional de Luta em São Paulo foi espetacular. Os bancários do BB – que estão indignados com esse programa, que não passa de uma estratégia de redução salarial disfarçada – atenderam ao chamado do Sindicato, vestiram preto e fortaleceram as paralisações por toda cidade”, relata o dirigente da Fetec-SP e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Getúlio Maciel.
As mudanças no plano de carreira e salários dos funcionários - incluídas no Programa Performa: Desempenho e Reconhecimento, anunciado pelo BB no dia 3 de fevereiro - reduzem em média 18% o valor de referência (VR) das gratificações, extinguem cargos e criam outros. Além disso, a direção do banco extinguiu o acréscimo salarial na ascensão do módulo básico para o avançado, o que revoltou bancários da rede de agências e unidades de negócios.
“Como a PLR é paga com base no VR de gratificação, ela poderá ser reduzida”, alerta Getúlio.
Durante o Dia Nacional de Luta foi distribuída uma edição especial do jornal O Espelho, com uma análise dos principais impactos da reestruturação na remuneração, PLR e plano de carreira dos funcionários do Banco do Brasil.
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“Cobramos do banco a abertura de negociação com as entidades representativas, assim como a reversão de qualquer medida que impacte negativamente na remuneração, carreira e condições de trabalho dos bancários. Permaneceremos mobilizados para lutar contra mais esse ataque aos nossos direitos por parte da direção do banco. Temos de mostrar a força da mobilização e unidade dos bancários do BB. Temos de dar o recado. Se do lado de lá, da direção do banco e do governo, eles tem fome em retirar direitos; do lado de cá, dos trabalhadores, não vai faltar disposição para a luta. Só a luta nos garante e amanhã será ainda maior”, conclui Getúlio.
Assista abaixo ao vídeo em que o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga, faz um balanço do Dia Nacional de Luta e convoca todos a defender o BB e demais empresas públicas neste momento de ataques.