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Chapéu
Dia de Luta

Nesta quinta 13, vista preto em defesa da Caixa

Linha fina
Mobilização contra reestruturação anunciada por direção da Caixa é fundamental para garantir o emprego e os direitos dos empregados
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Se a gestão da Caixa Econômica Federal acha que fará resstruturações sem negociar com os empregados e seus representantes e não encontrará resistência, ela está redondamente enganada. Nesta quinta-feira 13, os empregados da Caixa Econômica Federal em todo o país realizam um Dia Nacional de Luta contra a medida. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também está mobilizado, com protestos em todas as regiões da cidade. Para isso, a entidade convoca os empregados da Caixa a vestirem preto e somarem-se à luta.

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Nesta terça feira 11, o movimento sindical conseguiu uma importante vitória para os empregados ao obter uma tutela antecipada suspendendo a aplicação da reestruturação agté que sejam realizadas negociações no âmbito da Mesa Permanente de Negociação.

Na última segunda-feira 10, a direção do banco anunciou um cronograma de reestruturação que ameaça funções e o papel social do banco. A maioria dos empregados teria apenas até a quarta-feira 12 para se manifestar sobre a função e lotação desejada. Além das informações insuficientes que causam inúmeros questionamentos, o sistema disponibilizado pelo banco para isto sequer está funcionando. O Sindicato orienta que, antes de qualquer manifestação de interesse, é importante aguardar a mesa de negociação dos representantes dos empregados da Caixa com o banco, que ocorrerá também no dia 12, quarta-feira.

A dirigente sindical e empregada Caixa, Vivian Sá, reforça que o ataque não é apenas contra os gerentes pessoa física, superintendentes, tesoureios ou caixas. "É uma agressão do governo contra os trabalhadores de empresas públicas, dizendo que ninguém é bom o bastante para eles, fazendo com que se defendam para continuar a exercerem seus papéis, com um trabalho considerado exemplar", diz Vivian.

Ela ressalta ainda que a postura da Caixa desrespeita os empregados de ponta a ponta e que o momento é de união em defesa do banco, já que todos estão vulneráveis a ataques.

"A função que não foi atacada essa semana, já foi atacada na passada ou ainda será na próxima semana! É preciso participar de todos os atos organizados pelos trabalhadores da Caixa, seja o mais sutil deles, como vestir-se de preto, ou dos mais duros e que precisam de mais engajamento. É hora de somar-se aos colegas que sempre fizeram a luta, e de mostrar unidade dos trabalhadores contra este desmonte", finaliza.

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