
Nesta sexta-feira 17, o Sindicato, junto com representantes de outras entidades representativas dos empregados da Caixa, participou de reunião com o prefeito de Embu-Guaçu, Francisco José do Nascimento (PSB). Em pauta, a luta do movimento sindical contra o fechamento da agência Cipó-Guaçu.
O vereador de Embu-Guaçu, Carlos Tatto (PT), que esteve com representantes dos empregados em Brasília há poucos dias para reivindicar a manutenção da agência Cipó-Guaçu, também participou da reunião com o prefeito. De acordo com o vereador, a Câmara Municipal do município tem conhecimento e apoia a luta pela permanência das atividades da unidade.
A agência da Caixa é a única em uma região isolada e de difícil acesso onde moram 40 mil pessoas. “A Caixa é o único banco que atende a população da cidade. O outro banco mais próximo fica a cerca de 8 km, e o transporte é precário para quem precisa se deslocar até lá”, explica o diretor honorário do Sindicato e diretor da Apcef/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Na reunião, o prefeito disse que está comprometido com a manutenção da agência e que entende o impacto negativo que o fechamento da unidade traria para a região.
Segundo o prefeito de Embu-Guaçu, ao saber que um dos motivos alegados pela direção do banco para o fechamento da agência seria o alto custo do aluguel, ofereceu para a Caixa um local próximo da unidade para que as atividades do banco na região fossem mantidas. Entretanto, mesmo com aprovação da Câmara Municipal para cessão do local à Caixa, a gestão do banco público, em Brasília, não se interessou pela oferta.
"Nós não tínhamos essa informação. O valor do aluguel de fato tem um impacto bastante grande, e a economia deste valor precisa ser considerada. Nós não defendemos simplesmente a manutenção da Caixa por ser ou não lucrativa, mas pela presença da Caixa também enquanto equipamento público que atende a população do Cipó e arredores. Porém, o argumento da Caixa tem sim haver com custo, e a recusa de antemão da oferta da Prefeitura nos parece má vontade da direção do banco para com o povo, o que não podemos aceitar", destaca Vivian Sá, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na CEE/Caixa.
“Vamos procurar novamente a superintendência regional e a direção da Caixa para uma nova audiência sobre o assunto, além de manter os protestos na agência, que teve a data de fechamento modificada devido a nossa mobilização, mas que ainda não teve o encerramento das suas atividades cancelado em definitivo, graças à nossa luta”, conclui a dirigente.
