O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região promoveu um protesto nesta quinta-feira 8, em frente a uma agência do Bradesco na Praça Floriano Peixoto, região sul da capital paulista, para denunciar as demissões e fechamento de unidades do banco, que prejudicam bancários e clientes.
Em 2023, mesmo registrando lucro de R$ 16,3 bilhões, o Bradesco cortou 2.159 postos de trabalho e fechou 169 agências, 173 postos de atendimento e 77 unidades de negócios.
“Estamos na luta pelos nossos direitos e empregos. Os bancários merecem respeito e paz para trabalhar. É inadmissível que um banco como o Bradesco demita tantos trabalhadores, pais e mães de família, sobrecarregando os que continuam na instituição, que por vezes sofrem com assédio moral e pressão para o cumprimento das metas impostas pela gestão do banco”, enfatiza Maria de Lourdes, a Malu, dirigente do Sindicato e bancária do Bradesco.
“Já os clientes tem o atendimento prejudicado com essa gestão do Bradesco, que corta postos de trabalho e fecha agências. Ao encerrar unidades nos bairros, o banco acaba direcionando um fluxo cada vez maior de clientes para as agências mais centrais, que ficam superlotadas. Bancários e clientes merecem respeito”, acrescenta.
Somente com a receita com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias, receita secundária que somou R$ 28,2 bilhões em doze meses, o Bradesco cobre em 122,4% o total de suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.
“Neste ano teremos Campanha Nacional dos Bancários e vamos fortalecer ainda mais a luta em defesa dos empregos, direitos, por melhores condições de trabalho e novas conquistas”, conclui Malu.