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Bancários apontam no SFT que bancos elevaram em 15% provisionamento para planos econômicos

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Domingo, 15 de março, é o Dia Internacional do Consumidor. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em uma de muitas de suas lutas em prol da cidadania, apóia os institutos de defesa dos consumidores no Brasil e esteve ao lado do Instituto de defesa do Consumidor (Idec) quando os bancos tentaram deixar de obedecer o Código de Defesa do Consumidor.

Nesta quarta-feira, 11 de março, o Sindicato e Idec estiveram novamente juntos, dessa vez para tentar barrar liminar dos bancos no Supremo Tribunal Federal (STF) que tem por objetivo livrar as instituições financeiras do pagamento das ações referentes a perdas nas cadernetas de poupança devido aos planos econômicos.

Em audiência com o ministro do STF Ricardo Lewandowski, relator da ação, as entidades expuseram as razões dos consumidores. O presidente Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, entregou uma documentação dando conta de que os sete maiores bancos aumentaram em média 15%, entre 2007 e 2008, o provisionamento para pagar o valor que devem devolver aos correntistas. De acordo com o Idec, o montante devido pode chegar a R$ 29 bilhões.

“Os bancos aumentaram o provisionamento, divulgaram em seus balanços crescimento nos lucros e mesmo assim estão tentando fugir da responsabilidade para não pagar o que devem à população. Além de ganharem com a movimentação financeira sobre os depósitos à época dos planos, os bancos querem ficar com dinheiro que não é deles. Esperamos que assim como o STF decidiu manter os bancos sob a legislação do Código de Defesa do Consumidor, que respeite novamente o direito dos clientes determinando o pagamento da dívida, com os planos econômicos, por parte dos bancos”, disse Luiz Cláudio Marcolino.

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