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Bancários participam de audiência dos correios sobre prestação de serviços do banco postal

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Representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, participam nesta sexta-feira, 25, a partir das 15h, de audiência pública promovida pela ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) sobre licitação do contrato com a empresa que prestará os serviços do Banco Postal. A entidade sindical enviou uma série de questionamentos para que fossem respondidas na sessão pública.
 
“Estamos cobrando dos Correios segurança para funcionários e clientes e também o enquadramento profissional desses empregados”, explica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Os correspondentes bancários fazem serviço eminentemente bancário e têm de estar enquadrados na nossa categoria. A Justiça tem dado ganho de causa a diversas ações nesse sentido.”

Outra preocupação do Sindicato está relacionada à segurança e aos serviços de transporte de numerário, que não estão incluídos como obrigação da empresa que for escolhida pelos Correios. “Trata-se de elemento de extrema relevância para garantir a integridade dos trabalhadores e dos consumidores, tendo em vista que o Banco Postal promove a guarda de valores e a movimentação de numerário”, diz o ofício enviado pela entidade à ECT. “O Sindicato espera fornecer os subsídios necessários para que os Correios revejam a forma pela qual é tratado o tema, de forma que haja a previsão dos mesmos critérios legais estabelecidos para agências bancárias.”

Bancarização – De acordo com edital, o Banco Postal tem por objetivo “a complementação do Sistema Financeiro Nacional, de forma mais efetiva do que a concorrência, levando acesso a serviços bancários básicos aos cidadãos que hoje não dispõem desses serviços”. Mas essa função também está sendo questionada pelo Sindicato. A região Sudeste concentra 46% do total de correspondentes bancários, onde está uma das maiores rendas médias e 55% das agências bancárias do Brasil. Além disso, há postos do Banco Postal em grandes centros financeiros de São Paulo, quando deveriam estar nas periferias onde são necessários.

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