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Juro bancário nas alturas mesmo com Selic em queda

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Segundo pesquisa do Procon, taxa média anual ficou estável em março tanto no empréstimo pessoal quanto no cheque especial
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São Paulo – Se tomarmos como base a política de cobrança de juros dos bancos brasileiros é possível afirmar categoricamente que eles não se importam com o desenvolvimento do país, apesar de terem como uma de suas principais funções o financiamento do crescimento da economia.

De acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, os juros cobrados pelas instituições financeiras em março não cedeu um milímetro em relação à fevereiro, apesar de a taxa Selic estar despencando.

O levantamento, divulgado na terça 13, apontou que nas operações de empréstimo pessoal no estado de São Paulo, principal centro financeiro do país, o juro médio permaneceu em 5,87% ao mês, ou 98,31% ao ano. Já para o cheque especial, a média encontrada foi 9,54% ao mês, ou 198,4% ao ano, elevação de 0,01 ponto percentual em relação a fevereiro (9,53% ao mês).

A Selic, taxa básica referência de juros do país, por outro lado, iniciou o ano em 11%, caiu para 10,5% em janeiro e sofreu nova redução, agora para 9,75% nos primeiros dia de março. Em outras palavras, em pouco mais de um mês, perdeu 1,25 ponto percentual, queda de aproximadamente 11,3%.

Os valores foram apurados no dia 1º no Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Anefac – Os valores astronômicos dos juros bancários já haviam sido novamente registrados pela Anefac em pesquisa sobre a variação entre janeiro e fevereiro, divulgada na segunda 12. Focando em cobranças para pessoas físicas e jurídicas – e não em empréstimo pessoal e cheque especial, como o Procon – registraram juros de aproximadamente 110% anuais para pessoas físicas.

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Redação, com informações da Agência Brasil - 13/3/2012

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