São Paulo – O Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil para descobrir se há improbidade administrativa no fato de a Polícia Militar de São Paulo ter criado um serviço especial no qual policiais são obrigado a “bater ponto” em agências bancárias particulares no estado. O inquérito foi aberto na quinta-feira 8 pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social. A informação é da Folha de S.Paulo.
A chamada “ronda bancária” é uma operação na qual dois PMs são obrigados a patrulhar diariamente entre sete e 15 agências de bancos. Os PMs têm de pegar assinatura e carimbo do gerente de cada uma das delas para comprovar que estiveram lá. A promotoria quer saber porque os bancos têm o serviço e outras empresas, não.
O comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, representantes da Febraban (federação dos bancos) e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, serão convocados pelos promotores para prestar esclarecimentos.
“Desde que essa parceria entre PM e banco foi anunciada, em maio de 2011, o Sindicato aponta que essa não é a função da polícia, que as agências precisam de segurança de 24 horas”, afirma a presidenta da entidade, Juvandia Moreira.
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Redação, com informações da Folha de S.Paulo - 9/3/2012
