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Após protesto do Sindicato, agência do BB passa a ter vigilantes

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Após protesto do Sindicato, agência do BB passa a ter vigilantes

Em 2 de dezembro de 2024, uma nova agência do Banco do Brasil foi aberta na zona sul de São Paulo operando sem vigilantes. No mesmo dia da inauguração, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esteve presente na unidade realizando um protesto contra a insegurança imposta aos trabalhadores.

A agência segue o modelo "Loja BB", que opera sem caixas e vigilantes por não trabalhar com numerário. O Sindicato ressalta que a implantação desse modelo descumpre o que foi acordado na última Campanha Nacional dos Bancários.

Depois da intervenção do Sindicato dos Bancários, via protesto e diálogo com o banco, a referida agência passou a contar com vigilantes, garantindo assim maior segurança aos bancários e aos clientes.

"Em negociação com o Sindicato, o banco havia concordado em garantir vigilantes também no modelo 'Loja BB'. Entretanto, esse acordo foi descumprido nessa agência da zona sul, sendo necessária a atuação do Sindicato. Essa vitória reforça a importância do trabalho sindical e da participação dos trabalhadores, que nos procuraram denunciando a situação de insegurança enfrentada na unidade", relata Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB).

Dirigentes do Sindicato protestaram no dia 2 de dezembro de 2024 exigindo segurança para os bancários

Ana Paula Vieira Freire, dirigente sindical e bancária do BB, explica que, por mais que a agência não tenha numerário, não faltam celulares e pertences de bancários e clientes que podem ser roubados. "Sem uma porta giratória com detecção de metais, a qualquer momento alguém pode entrar armado para praticar esse tipo de crime", ressalta.

Ana Paula também relata que assaltos não são a única forma de violência vivenciada nas agências. Segundo ela, clientes exaltados ameaçando bancários e confusões generalizadas são problemas que podem acontecer em qualquer unidade. Dessa forma, a presença de vigilantes também é fundamental para impedir esse tipo de situação.

"Nenhum bancário deve trabalhar sob o risco da violência. Seguiremos cobrando o banco para que a segurança seja ainda mais reforçada. Você pode fortalecer nossa luta por meio da sindicalização e da participação ativa", afirma Ana Paula ao celebrar a recente conquista do Sindicato.

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