São Paulo – Os bancários voltaram a ser reunir com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira. O encontro desta quinta-feira 8, aconteceu uma semana depois da reunião com o representante do governo e contou com a participação dos vigilantes.
A reunião serviu para ampliar os debates em torno do novo estatuto da segurança privada. O objetivo é acrescentar pontos que visem à proteção da vida de bancários, clientes e vigilantes. Para isso, os trabalhadores consideram fundamental a obrigatoriedade da instalação de portas de segurança nas agências bancárias e postos de atendimento, instalação de câmaras de segurança interna e externa com monitoramento em tempo real e imagens de alta resolução, além de vidros blindados nas fachadas externas.
“Outras medidas foram destacadas, como proibição do transporte de valores pelos bancários; fim da guarda das chaves do cofre e das agências por bancários e vigilantes como forma de evitar seqüestros. Também a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas e colocação de divisórias opacas e individualizadas entre os caixas eletrônicos para garantir a privacidade nos saques, a fim de combater o crime da 'saidinha de banco'”, ressaltou Daniel Reis, diretor executivo do Sindicato que participou da reunião.
Os representantes dos trabalhadores querem uma audiência diretamente com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o intuito de mostrar o quanto os bancos investem em segurança em relação ao lucro.
Além de Daniel Reis, os bancários foram representados pelo secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos, representou a categoria, ao lado do assessor jurídico da entidade Jonas Duarte. Além de assessores do Ministério da Justiça, a reunião contou, ainda, com a participação do delegado da Policia Federal Clynton Xavier.
Carlos Fernandes - 9/3/2012
