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ITM do Itaú, o Sindicato está de olho!

Linha fina
Após concordar em liberar bancários do trabalho por conta de alagamentos no dia 11 de março, gestão do Núcleo de Relacionamento Uniclass e Emp 4 cobra pagamento indevido de horas
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São Paulo - Entre a noite de quinta-feira 10 e a madrugada de sexta 11, tempestades castigaram a população de 23 municípios de São Paulo. Além de pessoas desabrigadas, a Defesa Civil do estado registrou 26 vítimas fatais. E na manhã da sexta-feira, alagamentos em diversas regiões dificultaram a chegada ao trabalho de muitos paulistanos, inclusive dos bancários do ITM, concentração do Itaú localizada na Vila Leopoldina, na capital.

Diante dos transtornos, o Sindicato imediatamente entrou em contato com a direção do Itaú e conseguiu a liberação de bancários das atividades, uma vez que era impossível chegar ao local.

O acordo foi registrado em matéria no site e também nas redes sociais do Sindicato. “Tomamos todas as medidas para não colocar em risco a vida dos trabalhadores. No entanto, gestores cobraram a compensação dessas horas no Núcleo de Relacionamento Uniclass e Emp 4, que fica no ITM”, expõe o dirigente sindical Fábio Rogério Pereira.

> Chuva forte prejudica bancários do Itaú 

O Sindicato já procurou o relações sindicais do Itaú e os bancários que chegaram a compensar as horas do dia da tempestade devem abonar com folgas ou receber hora extra. “Não vamos admitir que o Itaú descumpra o acordo. São horas que para o banco não significa muita coisa, mas para trabalhadores que possuem outras atividades, como estudos, filhos para buscar na escola, além do merecido descanso, gera um grande transtorno, o que é injusto”, destaca Fábio.

Os funcionários que se sentirem pressionados para pagar pelas horas devem denunciar a um representante do Sindicato ou entrar em contato pelo “fale conosco” (clique aqui e escolha o setor “site”). O denunciante será mantido em sigilo.


Gisele Coutinho – 23/3/2016
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