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São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 3,8% no ano passado, a maior queda da série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Considerado todo o período, foi a maior em 25 anos. A indústria teve retração de 6,2% e os serviços, de 2,7%, enquanto a agropecuária cresceu 1,8%. Em valores correntes, o PIB somou R$ 5,904 trilhões, e o PIB per capita ficou em R$ 28.8796, queda de 4,6%. Em 2014, o resultado foi estável (0,1%).
O consumo das famílias (R$ 3,742 trilhões) caiu 4% em relação ao ano anterior (também o pior resultado da série), o que segundo o IBGE "pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015". Já o consumo do governo recuou 1%. A taxa de investimento correspondeu a 18,2% do PIB, abaixo do resultado de 2014 (20,2%), e a taxa de poupança passou de 16,2% para 14,4%.
Na indústria, a única atividade com alta foi a extrativa mineral (4,9%), "tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural quanto pelo crescimento da extração de minérios ferrosos". As demais caíram. Construção, por exemplo, recuou 7,6%. E a indústria de transformação sofreu retração de 9,7%, "influenciada pela redução, em volume, do valor adicionado da indústria automotiva (incluindo peças e acessórios) e da fabricação de máquinas e equipamentos, aparelhos eletroeletrônicos e equipamentos de informática, alimentos e bebidas, artigos têxteis e do vestuário e produtos de metal".
Entre as atividades do setor de serviços, o comércio teve queda de 8,9%. Na agropecuária, alguns produtos de lavoura cresceram, casos da soja (11,9%) e do milho (7,3%). O IBGE queda no trigo (-13,4%), café (-5,7%) e laranja (-3,9%).
Indicador de investimento, a formação bruta de capital fixo (FBCF) registrou contração de 14,1%. "Este recuo é justificado, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo da construção neste período", diz o instituto.
As exportações cresceram 6,1% em 2015, enquanto as importações caíram 14,3%. Entre as vendas brasileiras com crescimento, os destaques foram petróleo, soja, produtos siderúrgicos e minério de ferro. Nas importações, o IBGE cita quedas em máquinas e equipamentos, automóveis, petróleo e derivados, além de serviços de transportes e viagens.
Trimestres - O PIB caiu 1,4% do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, quarta queda seguida nessa base de comparação. A FBCF (-4,9%) teve o sétimo trimestre consecutivo de retração e o consumo das famílias (-1,3%), o quarto.
Em relação ao quarto trimestre de 2014, a retração foi de 5,9%, a maior da série histórica – a agropecuária cresceu 0,6%, enquanto indústria (-8%) e serviços (-4,4%) caíram. A FBCF caiu 18,5%, o consumo das famílias recuou 6,8% e o do governo, 2,9%.
Rede Brasil Atual - 3/3/2016
O consumo das famílias (R$ 3,742 trilhões) caiu 4% em relação ao ano anterior (também o pior resultado da série), o que segundo o IBGE "pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015". Já o consumo do governo recuou 1%. A taxa de investimento correspondeu a 18,2% do PIB, abaixo do resultado de 2014 (20,2%), e a taxa de poupança passou de 16,2% para 14,4%.
Na indústria, a única atividade com alta foi a extrativa mineral (4,9%), "tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural quanto pelo crescimento da extração de minérios ferrosos". As demais caíram. Construção, por exemplo, recuou 7,6%. E a indústria de transformação sofreu retração de 9,7%, "influenciada pela redução, em volume, do valor adicionado da indústria automotiva (incluindo peças e acessórios) e da fabricação de máquinas e equipamentos, aparelhos eletroeletrônicos e equipamentos de informática, alimentos e bebidas, artigos têxteis e do vestuário e produtos de metal".
Entre as atividades do setor de serviços, o comércio teve queda de 8,9%. Na agropecuária, alguns produtos de lavoura cresceram, casos da soja (11,9%) e do milho (7,3%). O IBGE queda no trigo (-13,4%), café (-5,7%) e laranja (-3,9%).
Indicador de investimento, a formação bruta de capital fixo (FBCF) registrou contração de 14,1%. "Este recuo é justificado, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo da construção neste período", diz o instituto.
As exportações cresceram 6,1% em 2015, enquanto as importações caíram 14,3%. Entre as vendas brasileiras com crescimento, os destaques foram petróleo, soja, produtos siderúrgicos e minério de ferro. Nas importações, o IBGE cita quedas em máquinas e equipamentos, automóveis, petróleo e derivados, além de serviços de transportes e viagens.
Trimestres - O PIB caiu 1,4% do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, quarta queda seguida nessa base de comparação. A FBCF (-4,9%) teve o sétimo trimestre consecutivo de retração e o consumo das famílias (-1,3%), o quarto.
Em relação ao quarto trimestre de 2014, a retração foi de 5,9%, a maior da série histórica – a agropecuária cresceu 0,6%, enquanto indústria (-8%) e serviços (-4,4%) caíram. A FBCF caiu 18,5%, o consumo das famílias recuou 6,8% e o do governo, 2,9%.
Rede Brasil Atual - 3/3/2016