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São Paulo – A fim de discutir um novo modelo de PLR para os funcionários de financeiras e os problemas relacionados à terceirização, que é imensa no setor, entidades representativas dos trabalhadores definiram a implantação de grupos de trabalho sobre os temas. A instalação dessas mesas temáticas é uma conquista da Campanha Nacional 2015. Elas serão realizadas em conjunto com representantes da Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos (Fenacrefi).
A diretora executiva do Sindicato Marta Soares, que participa das negociações e integra o grupo de trabalho sobre terceirização, reforça a importância do tema para a classe trabalhadora, bem como as ameaças representadas por projetos de lei no Congresso Nacional.
“Está no Senado o PLS 30, que legaliza a terceirização hoje considerada ilegal pela Justiça do Trabalho. Rotina de terceirizado significa salários mais baixos, jornadas maiores, precarização das relações entre patrão e empregado e mais insegurança jurídica, por isso é fundamental debater e se apropriar dessa questão”, alerta Marta.
Durante a reunião com o movimento sindical, realizada na quinta-feira 17, a Fenacrefi se comprometeu a apresentar, nos próximos dias, uma agenda para as mesas temáticas. Os dois grupos terão participação de federações e sindicatos de várias partes do país. Os dirigentes sindicais acreditam que os debates irão contribuir para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) estima em mais de 500 mil o número de trabalhadores que prestam serviço para as financeiras, em todo o Brasil, mas na base da Fenacrefi há apenas 10 mil. “A discussão dessa mesa de terceirização é extremante importante para fazer um ‘raio x´ da realidade da categoria, com informações que serão trazidas para a mesa pelos nossos sindicatos e federações. Esperamos que a partir disso, muitos trabalhadores, que estão sem representatividade sindical, tenham seus direitos garantidos”, explica Jair Alves dos Santos, coordenador da Comissão dos Financiários.
PLR – Em função do grande número de terceirizados no setor, o acesso a muitos direitos, como a PLR, também é prejudicado. O grupo de trabalho sobre o tema terá a função de discutir os diferentes programas de PLR dentro das instituições financeiras e propor um modelo de melhor distribuição.
Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores também reivindicaram que a Campanha Salarial 2016 cumpra sua data base, que é 1º de junho. Em 2015, como em vários anos, a financeiras aguardaram a finalização da campanha dos bancários para apresentar suas propostas.
As empresas também insistiram na ideia de aplicar um índice diferenciado por financeira, mas os trabalhadores reafirmaram que não concordaram com a proposta, que pode ampliar ainda mais a terceirização no setor.
Redação, com informações da Contraf-CUT – 17/3/2016
A diretora executiva do Sindicato Marta Soares, que participa das negociações e integra o grupo de trabalho sobre terceirização, reforça a importância do tema para a classe trabalhadora, bem como as ameaças representadas por projetos de lei no Congresso Nacional.
“Está no Senado o PLS 30, que legaliza a terceirização hoje considerada ilegal pela Justiça do Trabalho. Rotina de terceirizado significa salários mais baixos, jornadas maiores, precarização das relações entre patrão e empregado e mais insegurança jurídica, por isso é fundamental debater e se apropriar dessa questão”, alerta Marta.
Durante a reunião com o movimento sindical, realizada na quinta-feira 17, a Fenacrefi se comprometeu a apresentar, nos próximos dias, uma agenda para as mesas temáticas. Os dois grupos terão participação de federações e sindicatos de várias partes do país. Os dirigentes sindicais acreditam que os debates irão contribuir para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) estima em mais de 500 mil o número de trabalhadores que prestam serviço para as financeiras, em todo o Brasil, mas na base da Fenacrefi há apenas 10 mil. “A discussão dessa mesa de terceirização é extremante importante para fazer um ‘raio x´ da realidade da categoria, com informações que serão trazidas para a mesa pelos nossos sindicatos e federações. Esperamos que a partir disso, muitos trabalhadores, que estão sem representatividade sindical, tenham seus direitos garantidos”, explica Jair Alves dos Santos, coordenador da Comissão dos Financiários.
PLR – Em função do grande número de terceirizados no setor, o acesso a muitos direitos, como a PLR, também é prejudicado. O grupo de trabalho sobre o tema terá a função de discutir os diferentes programas de PLR dentro das instituições financeiras e propor um modelo de melhor distribuição.
Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores também reivindicaram que a Campanha Salarial 2016 cumpra sua data base, que é 1º de junho. Em 2015, como em vários anos, a financeiras aguardaram a finalização da campanha dos bancários para apresentar suas propostas.
As empresas também insistiram na ideia de aplicar um índice diferenciado por financeira, mas os trabalhadores reafirmaram que não concordaram com a proposta, que pode ampliar ainda mais a terceirização no setor.
Redação, com informações da Contraf-CUT – 17/3/2016