São Paulo – A situação caótica das agências Vila Nova Cachoeirinha e Parada de Taípas e as denúncias de cobrança de metas por WhattsApp do empregado foram os temas discutidos por dirigentes do Sindicato e da Apcef-SP com representantes da Superintendência Regional Santana da Caixa.
Na reunião realizada na terça 7 os dirigentes reforçaram a necessidade de ampliar o número de empregados e da segurança nas duas unidades, que cresceu muito, principalmente após a liberação para saques de contas inativas do FGTS. A agência Vila Nova Cachoeirinha, inclusive, foi alvo de protesto do Sindicato em 23 de fevereiro.
O superintendente da Caixa disse já ter enviado um empregado para a Nova Cachoeirinha e se comprometeu a deslocar mais um e a devolver outro. Também será enviado mais um bancário para a Parada de Taipas. No que diz respeito à melhora de segurança, o representante da Caixa disse que fez essa solicitação ao setor responsável, a Giseg.
Pressão via WhatsApp - Questionado sobre as denúncias de trabalhadores que estão recebendo mensagens via WhattsApp em seus celulares e ainda fora da jornada de trabalho para cumprirem metas, o superintendente admitiu ter se excedido em alguns casos e se comprometeu a melhorar sua conduta. Ele também alegou desconhecimento sobre a proibição desse tipo de cobrança na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
"O empregado não tem a prerrogativa de alegar desconhecimento de normativos da Caixa no exercício de suas atribuições. Então as chefias da Caixa também não podem alegar desconhecimento da CCT para cercear o direito do bancário", afirma o dirigente sindical Renato Perez.
A cláusula 37 da CCT é clara: “É vedada, ao gestor, a cobrança de cumprimento de resultados por mensagens, no telefone particular do empregado”. Caso isso seja desrespeitado ou haja outros abusos relativos a assédio moral devem ser encaminhados por meio do Assuma o Controle.