O modelo de digitalização que implementado pelo Santander vem causando transtornos para gerentes PF. Isso porque muitas vezes o próprio funcionário tem que disponibilizar sua franquia de internet móvel pessoal para que o cliente possa efetuar os serviços.
As agências digitais de carteira PF do Santander são unidades que não têm serviço de caixa. A meta é transferir o cliente para o modelo digital, mas muitos não têm smartphone ou outro serviço de dados móveis. Com isso, os bancários estão se vendo obrigados a compartilhar suas redes móveis com os clientes.
O dirigente sindical Welington Prado explica que muitos destes gerentes acabam se submetendo a liberar aos clientes o acesso a suas redes móveis para conseguir cumprir suas metas – o que é preponderante para futuras promoções e progressões no banco.
“O banco deveria, no mínimo, providenciar wi-fi ou outros dispositivos para que o serviço possa ser executado sem comprometer o bancário. É uma medida bastante simples hoje em dia, e deveria ser primordial em um banco que se propõe a oferecer serviços digitais”, defendeu. “O pior é que os funcionários, além de gastar suas própria franquia, ainda têm outros transtornos com o fato de ter outras pessoas usando a rede deles”, completou.
O Sindicato vai continuar cobrando que o banco ofereça estrutura adequada para os gerentes de agências digitais e o fim do uso do aparelho e da rede pessoais dos bancários para prestação de serviços do banco.