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Bancários se unem em luta nacional e Banco Central atende solicitação nesta quinta (19)

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Categoria cobrou padronização das medidas adotadas pelos bancos e BC autoriza instituições financeiras a alterarem o período de atendimento ao público
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O Banco Central atendeu a solicitação do Sindicato dos Bancários de São Oaulo, Osasco e região e emitiu circular nesta quinta-feira (19) autorizando as instituições financeiras a ajustarem “o horário de atendimento ao público de suas dependências enquanto perdurar a situação de risco à saúde pública decorrente do coronavírus.”

“Enviamos ofício ao BC solicitando a redução do horário de atendimento e o contingenciamento do acesso às agências bancárias, porque o Sindicato está muito preocupado com a saúde da categoria bancária e da população. Entendemos que a população não pode ficar sem os serviços bancários essenciais, ainda mais em um momento de crise como o que estamos vivendo hoje no país. Muitos dependem de benefícios do INSS ou programas sociais para sobreviver, e não podem ficar sem eles. Mas cobramos que os bancos adotem a redução do horário desse atendimento para preservar clientes e usuários e os trabalhadores bancários”, destacou a presidenta do Sindicato de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) também aprovou a criação de um comitê bipartite de crise para acompanhamento do avanço do Coronavírus e implementação de comunicação preventiva em todos locais de trabalho, que tem um impacto na vida do trabalho e no dia a dia das pessoas. 

"Os bancos se comprometeram a reforçar a limpeza,  e higiene, conforme orientação do Ministério da Saúde, em todos os locais de trabalho. Também somos uma das únicas categorias que conseguiu rapidamente a liberação de funcionários que estão no grupo de risco, como gestantes, idosos, diabéticos, cardíacos, entre outros. E a antecipação da campanha de vacinação da gripe", ressalta Ivone Silva. "Vamos aumentar o tom das cobranças para que sejam implantadas medidas como a suspensão de metas e demissões pelos bancos".  

A categoria bancária é a única que está realizando, nacionalmente, uma luta e mobilização com um diálogo direto com bancos públicos e privados.  

 

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