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Coronavírus: Crefisa informa que 63% estão em home office e 15% em férias

Linha fina
Após cobrança do Sindicato, financeira comunicou que apenas 22% do efetivo não está em trabalho remoto ou férias, e que estão sendo seguidas as recomendações do Ministério da Saúde
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Foto: Crefisa

A Crefisa enviou e-mail ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, na quinta-feira 26, informando que adotou medidas para a proteção dos trabalhadores diante da pandemia do coronavírus. Segundo a financeira, 63% de seu quadro foi liberado para home office, e para 15% foram dadas férias. Os 22% restantes continuam indo ao local de trabalho, mas a Crefisa garante que está tomando todas as medidas de prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde.

Ao longo da semana, o Sindicato recebeu denúncias de que a Crefisa não estava realizando nenhuma ação de segurança: os cerca de 150 funcionários estavam todos indo trabalhar normalmente, e sentavam-se em baias muito próximas umas das outras. A entidade procurou a empresa e cobrou a adoção de medidas imediatas, diante da necessidade de se preservar a vida dos trabalhadores e clientes e de interromper a propagação do vírus.

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Para os 22% que continuam indo ao escritório, a financeira informa que está respeitando o espaçamento adequado entre as mesas, como recomenda os órgãos de saúde, que reforçou a limpeza de todos os locais de trabalho e colocou potes de álcool gel em todos os departamentos e em locais de acessos como banheiros e corredores, bem como afixou comunicados e banners com recomendações de higiene e prevenção para os funcionários. Diz também que cancelou todos os eventos, treinamentos, reuniões e visitas de empresas terceiras.

No e-mail enviado ao Sindicato, a Crefisa informa ainda que colocou em férias ou home office preferencialmente as trabalhadoras grávidas e os que pertencem ao grupo de risco para o Covid-19: acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, cardíacos, e com outras doenças crônicas. E que trabalhadores com sintomas de gripe ou que mantiveram contato com familiares que possuem os sintomas estão afastados por quarentena, sem prejuízo dos salários.

“Desde os primeiros casos da doença no Brasil, o Sindicato vem negociando com as instituições financeiras para que realizem ações de prevenção e proteção a trabalhadores e clientes. Estamos tendo avanços, inclusive em relação aos grandes bancos, que já anunciaram liberação de parte de seus empregados, horários diferenciado das agências, contingenciamento da entrada de clientes e, alguns deles, até a suspensão das demissões durante a crise. Continuamos reivindicando melhorias para os bancários, financiários e terceirizados, e estamos atentos às queixas dos trabalhadores. Caso seu banco não esteja cumprindo o acordado ou você esteja se sentindo exposto, denuncie para a gente”, orienta a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.

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