A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi até o momento não apresentou um plano estratégico tampouco medidas efetivas de acolhimento diante do aumento no número de casos do coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira 12, que subiu de 60 para 77 o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. Nesta quarta-feira 11, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. Enquanto isso, o diretor de Saúde Luiz Satoru permanece calado.
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Desde que a atual diretoria de Saúde assumiu, há dois anos, a caixa de assistência vem perdendo hospitais e médicos credenciados, com um plano bizarro de economizar para a recuperação financeira do plano. “Essa economia nada inteligente, além de ir contra a prevenção de saúde, nos leva a refletir: como vai ficar o atendimento na rede da Cassi, se é cada vez maior o número de hospitais e médicos descredenciados, se há cada vez menos locais de atendimentos e profissionais da saúde no plano? Qual o plano estratégico, aliás? São perguntas que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento até o momento, diante da pandemia mundial do coronavírus, não respondeu”, enfatiza o diretor do Sindicato João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
O dirigente ainda indaga: “Diante da omissão da diretoria de Saúde, como votar em uma chapa nas eleições da Cassi apoiada por ela? Após todos os erros na condução da política de saúde da Cassi, querem assumir outra diretoria?”. Fukunaga ainda lembra que outras chapas participantes do pleito tentam tripudiar diante da pandemia de coronavírus. “São pessoas que estão há 4 anos no mesmo grupo de gestão da Cassi e usam a epidemia do coronavírus de maneira sensacionalista, sendo que nunca, nesse ínterim, apresentaram no conselho deliberativo proposta alguma para a recuperação financeira da Cassi e para os seus associados”.
Acompanhamento junto ao BB
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem conversado com a direção do Banco do Brasil desde os primeiros registros de coronavírus no Brasil, no início de março. Ambos estão acompanhando o aumento do número de casos e o avanço territorial da doença, e o banco já divulgou um comunicado alertando gestores e dizendo que está seguindo as orientações da OMS e do Ministério da Saúde. “A CEBB, inclusive, já pediu adiantamento da vacinação, mas isso depende também da Fenaban. Um novo comunicado com os devidos esclarecimentos deve ser divulgado nas próximas horas pelo banco, este para todos os funcionários”, finaliza o dirigente.