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Pandemia

Coronavírus: medidas adotadas pelo BB são insuficientes

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Banco divulgou comunicado logo após reunião entre o Sindicato e a Fenaban para discutir a pandemia; Sindicato cobra bom senso, afastamento de grupos de risco e contingenciamento/revezamento nos locais de trabalho
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Arte: Fabiana Tamashiro

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O Banco do Brasil divulgou nesta segunda-feira 16 um comunicado aos funcionários, logo após a reunião entre o Sindicato e a Fenaban para discutir o coronavírus, com 10 medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia. O texto (veja abaixo) fala em home office apenas “de acordo com a criticidade do processo e natureza do trabalho para os grupos de risco nos estados onde há transmissão comunitária” e “priorizar, nas praças com transmissão comunitária do vírus, o atendimento ao público por funcionários que não integram o grupo de risco (grávidas, pessoas acima de 60 anos, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer e doenças cardiovasculares)”, mas as medidas são consideradas insuficientes, segundo João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

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“Diante da crise e da gravidade da pandemia, as medidas que o BB resolveu adotar são insuficientes e acatam mais as recomendações da Fenaban do que as enviadas pelo fórum tático dos estados ao grupo de gestão de crise criado pelo banco para discutir ações contra o coronavírus. Cobramos afastamento imediato do trabalho de grupos de risco, de qualquer localidade, como também o contingenciamento e o rodízio nos locais de trabalho. Este último pode ser aplicado em escritórios digitais do banco, por exemplo”, enfatiza o dirigente.

“Além disso, o mais sensato neste momento seria a flexibilização da jornada de trabalho, com possível redução dela, e a reorganização do fluxo de agências para evitar grandes aglomerações de clientes e funcionários, o que poderia perfeitamente ser feito pelos gerentes de varejo de bom senso. Todavia, há casos absurdos e na contramão do minimamente razoável, como o do Cenop Imobiliário, onde duas equipes revezam e uma delas entra no trabalho às 7h, justamente no horário de pico e maior fluxo de pessoas na cidade de São Paulo, enquanto a outra inicia as atividades às 13h”, acrescenta Fukunaga.

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