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Chapéu
Medidas de proteção

Coronavírus: Sindicato cobra atitude do Banco Central

Linha fina
Movimento sindical solicitou ao BC que determine o contingenciamento de acesso às agências, com redução do horário de atendimento para 10h às 14h, e liberação dos bancários após esse período. Confira tabela com procedimentos por bancos
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Arte: Fabiana Tamashiro

O Sindicato cobrou do Banco Central (BC) que decrete o contingenciamento de acesso às agências, com o objetivo de diminuir o fluxo de entrada de clientes nesses locais. Está cobrando ainda que o BC determine a redução do horário de atendimento ao público, para das 10h às 14h, com liberação dos bancários após esse período. Medidas importantes durante a crise do coronavírus.

Em reunião por videoconferência na tarde de quarta-feira 18, o Comando Nacional dos Bancários, que reúne do Sindicato de São Paulo e outros de todo o Brasil, avaliou as medidas que vem sendo tomadas pelos bancos para resguardar a saúde dos bancários, evitar a propagação do coronavírus e definir uma estratégia de atuação do movimento sindical. Os sindicatos vão aumentar o tom das cobranças para que sejam implantadas medidas como o contingenciamento de acesso às agências e a suspensão de metas e demissões pelos bancos.

Tempo Real: Acompanhe as notícias sobre o Coronavírus nos bancos

"O Sindicato está pressionando os bancos para agilizar a implementação de regras e normas que protejam a saúde de trabalhadores e clientes. Aguardamos determinação do Banco Central com urgência. Não podemos perder tempo, porque estamos lidando com a saúde das pessoas em um momento de pandemia, onde todos os médicos orientam a proteção de grupos de risco e o trabalho home office. Precisamos ter garantias para a proteção dos empregos", destacou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do Comando.

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Ivone destacou ainda outra medida urgente: a antecipação da vacinação contra a gripe, que já foi solicitada aos bancos. “É preciso ter transparência com os bancários e entidades sindicais frente aos casos identificados e que seja antecipada a campanha de vacinação contra a gripe, como forma de facilitar a identificação do contágio pelo coronavírus.

Confira tabela de pŕocedimentos por bancos:

Para a presidenta da Contraf-CUT e também coordenadora do Comando, Juvandia Moreira, os bancos têm de ser mais ágeis e padronizar as ações de proteção contra o vírus. “O mais importante é proteger os bancários e bancárias. Os bancos têm de ser mais ágeis na adoção das medidas protetivas e padronizar suas adoções”, afirmou.

Ela também destacou o que já foi conquistado pelo movimento sindical, como a liberação de trabalhadores no grupo de risco e gestantes. “Já conseguimos a liberação dos bancários e bancárias em grupo de risco em todos os bancos e queremos todos os possíveis em home office. O banco que não fizer controle de acesso está agindo com irresponsabilidade para com bancários e clientes”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Juvandia lembrou que, já na quinta-feira passada (12/3), o Comando Nacional dos Bancários enviou um ofício à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com algumas reivindicações e pedindo uma reunião para tratar do assunto. “Nenhuma categoria agiu de forma tão rápida e conseguiu a liberação de funcionários, como nós. O grupo de risco e as grávidas já estão em casa”, disse ao destacar que os sindicatos em todo o país precisam estar atentos para fiscalizar o cumprimento das medidas que os bancos afirmam que estão sendo tomadas e relatar novas medidas que sejam necessárias conforme a evolução da doença e a realidade de cada localidade.

Contemplar pessoas que não têm o cartão para saque em unidades de autoatendimento, os aposentados que precisem sacar os benefícios da Previdência, trabalhadores que tenham que sacar o FGTS, ou desempregados que tenham que sacar o seguro-desemprego, entre outros casos é importante para a sobrevivência destes. Mas, o Comando ressaltou que o trabalho nos departamentos, que não envolvam o atendimento bancário, a situação é diferente e pode ser liberado o máximo possível.

Casos específicos

Os casos específicos devem ser encaminhados para os sindicatos. O comitê de crise está recebendo as demandas dos locais de trabalho trazidas pelos Sindicatos e encaminhando e cobrando soluções.

Outra reivindicação que será apresentada aos bancos é a liberação dos PCD’s; acabar com os  horários estendidos.

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