A juventude de diversas categorias de trabalho de todo o país se reuniu no Encontro Nacional de Juventude, entre os dias 24 a 27 de março, para formação, análise do cenário atual e planejamento de estratégias de organização da luta em 2022.
O evento teve como temas de debate a atual conjuntura política do Brasil, as semelhanças e diferenças da juventude atual no país, a organização da juventude trabalhadora e o papel dos jovens brasileiros na disputa política em 2022.
O encontro, realizado em Praia Grande, litoral de São Paulo, faz parte do projeto “Juventude CUT-DGB”, que tem o apoio da DGB Bildungswerk, instituto de formação e cooperação internacional da DGB.
O desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 22,8% no 4º trimestre de 2021. A taxa de desemprego entre os jovens segue o dobro da média geral, que inclui toda a população, atualmente de 11,1%. O Brasil tem 12 milhões de desempregados. Os dados foram divulgados em 24 de fevereiro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para Karen Souza, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região pelo Bradesco e integrante do coletivo de Juventude da entidade, a alta taxa de desemprego entre os jovens reforça a importância deles participarem das eleições gerais de 2022.
“Precisamos ter esperança de mudar a situação atual do país, que não é das melhores. Os jovens sofreram muito as consequências do governo atual, marcado pelo desemprego, pela uberização do trabalho e pelo trabalho informal. Precisamos nos organizar para conquistar direitos, ter uma perspectiva em relação ao futuro, e eleger um congresso que amplie as políticas públicas e a geração de emprego. A eleição é uma ferramenta fundamental para mudar o rumo do país.”
Karen Souza, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região pelo Bradesco e integrante do coletivo de Juventude da entidade