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Avançam pautas sobre trabalho remoto no Banco do Brasil

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Arte em desenho mostra uma mulher trabalhando em frente a um laptop, com um gato ao seu lado, indicando que está em home office

Resultou em avanços a reunião para tratar sobre as regras no teletrabalho no Banco do Brasil. O encontro ocorreu na segunda-feira 13, entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e representantes do banco.

  • Aumenta de 30% para 50% o contingente de funcionários para o teletrabalho nas áreas com processos elegíveis (direção-geral e apoio), desta vez, sem considerar as ausências programadas e não programadas. Ou seja, quaisquer ausências, faltas, licenças e abonos não serão mais consideradas para o cômputo do percentual de pessoas em home office;
  • Os administradores e as gerências de equipes serão contemplados para o teletrabalho em até um dia da semana para participação no programa;
  • Haverá estudo e projeto-piloto para avaliação de trabalho remoto fora da praça de dependência, bem como a ampliação da jornada semanal de dois dias por semana em teletrabalho para mais de três dias por semana, considerando a ajuda de custo assegurada em acordo coletivo;
  • Também será implantado projeto-piloto para implementação do home-office/teletrabalho nas áreas que, até o presente momento, não haviam sido contempladas, como SAC, CRBB, Escritórios Digitais, Private, Corporate, Superintendências, etc;
  • Compromisso do banco em assegurar prioritariamente no teletrabalho pais com crianças até quatro anos, gestantes e lactantes e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação vigente;
  • Avaliação do programa pelos próximos seis meses.

O banco foi enfático ao afirmar que não deverão ser adotados critérios em relação às metas para que o teletrabalho seja assegurado ao funcionário, a fim de evitar uma nova ferramenta que resulte em dupla punição, distorções e práticas de assédio. Isto porque, ainda segundo a empresa, já existem ferramentas próprias e adequadas para monitorar os resultados dos funcionários, os quais refletem na remuneração variável e na ascenção do funcionalismo.

“Vemos de maneira muito positiva os avanços apresentados até aqui, enquanto aguardamos sua célere implementação, bem como avanços nos estudos dos pontos já elencados, cuja efetividade o funcionalismo aguarda com otimismo e na crença de que agora o banco possa estar corrigindo a rota para a eficiência, o bom relacionamento e a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores.”

Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da Fetec-CUT/SP na CEBB

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