Ocorre nesta quinta-feira 30 a reunião do Grupo de Trabalho (GT), composto por representantes da Caixa e dos empregados do banco público, para debater e buscar soluções para questões relacionadas com as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor.
Entre as demandas que serão apresentadas pelos empregados da Caixa estão: volta imediata das funções de caixa e tesoureiro; fim da demanda de venda de produtos por caixas e tesoureiros; extinção do “caixa minuto”, com designação efetiva, ou por prazo, por período mínimo de seis meses para exercer a função; regulamentação da jornada de seis horas para os tesoureiros; atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas; e atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho.
A representação dos empregados também cobrará da Caixa um posicionamento firme contra os Projetos de Lei Complementar (PLP) 230/2019 e 4188/2021, que visam quebrar o monopólio da atividade, que é exercida com exclusividade pela Caixa desde 1934.
"Os caixas e tesoureiros são essenciais dentro das agências e, desde o fim destas funções, várias situações têm afetado esses empregados como, por exemplo, acúmulo de funções com tesoureiros atendendo a população e caixas tratando a tesouraria; grandes dificuldades para conseguir transferências; agências com filas enormes e apenas um ou dois empregados para realizar o atendimento no guichê do caixa; entre outras. Além disso, temos o absurdo das ´funções-minuto´, que precarizam as condições de trabalho, o atendimento e permitem que colegas realizando o mesmo serviço tenham salários e direitos diferentes. Isso precisa acabar", diz a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Luiza Hansen.
“Com a nova gestão da Caixa temos a oportunidade de debater e buscar soluções para as demandas específicas dos caixas, tesoureiros e avaliadores”, avalia a dirigente