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Chapéu
Saúde

Bancários protestam contra alto índice de adoecimentos na categoria

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O Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, 28 de abril, será marcado, este ano, em São Paulo, por atividade conjunta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, CUT, Fetec-CUT/SP e sindicatos do interior. A partir das 12h, nesta quinta, na Praça do Patriarca, haverá apresentação do Grupo Lorca de Teatro sobre o tema e o Sindicato distribuirá materiais relativos ao assunto, debatendo com a população os problemas de decorrentes da falta de políticas de segurança e saúde no trabalho.

A categoria bancária é uma das mais acometidas por doenças como as LER/Dort e transtornos mentais. A tecnologia, a redução do emprego, o aumento na jornada de trabalho, o ritmo intenso e a pressão por metas são alguns dos principais fatores que colocam em risco a saúde dos bancários.

"Esse alto índice de adoecimento dos bancários deveria ser razão de vergonha para os bancos. Acumular resultados tão positivos, lucrar tanto e devolver ao país milhares de trabalhadores doentes que precisarão de recursos públicos para seu tratamento é indecente", destaca a secretária de saúde do Sindicato, Rita Berlofa.

Líder mundial -
O Brasil é considerado um dos recordistas mundiais em acidentes de trabalho: são três mortes a cada duas horas e três acidentes não fatais a cada minuto. Oficialmente são registrados 380 mil acidentes de trabalho por ano, com cerca de 3 mil mortes. Entretanto, o Ministério da Previdência calcula que esse número chegue a 1,5 milhão por ano considerando todas as ocorrências que deveriam ser cadastradas e não são. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) acidentes e doenças do trabalho matam cerca de 2 milhões de trabalhadores por ano em todo o mundo.
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