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O Sindicato é um dos maiores da América Latina e representa 106 mil bancários nos 17 municípios que abrange (São Paulo, Osasco e 15 cidades da região de Osasco). Além disso, a categoria é responsável por um dos mais avançados contratos coletivos de trabalho do país, com vantagens que vão desde a área econômica até questões sociais. Trabalhadores bancários têm previsto em acordo o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, assim como o respeito à igualdade de oportunidades entre homens, mulheres e trabalhadores de diferentes raças e credos, além da complementação do salário em caso de afastamento por doença ou acidente de trabalho.
Por iniciativa do Sindicato, os bancários figuram dentre uma das poucas categorias do país que não recolhem o imposto sindical equivalente a um dia de trabalho ao ano. “Somos a melhor prova de que os trabalhadores devem participar espontaneamente de sua entidade, o que garante representatividade ao Sindicato, fundamental na hora de negociar”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Mas, como nem tudo são flores, mesmo no aniversário, Marcolino lembra que toda mobilização será necessária para dar manutenção aos direitos garantidos em contrato coletivo e ampliar conquistas nos acordos futuros. “Lutamos uma luta extremamente desigual. Os banqueiros, com seu alto poder econômico e lucros históricos, demitem trabalhadores e aumentam a sobrecarga de trabalho, ano a ano. Os desafios são imensos e só mesmo a mobilização da categoria poderá fazer frente a eles”, completa Marcolino.
Nesses 82 anos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região teve papel preponderante na construção de uma sociedade mais democrática, atuando em manifestações do porte das Diretas Já e do impeachment de Fernando Collor. À frente da entidade, nos últimos anos, estiveram figuras como Augusto Campos, Gilmar Carneiro, Luiz Gushiken, Ricardo Berzoini e João Vaccari Neto.