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“O Sindicato vem desenvolvendo uma série de ações voltadas para defesa do emprego dos bancários do Real ABN. Queremos construir um processo de negociação com o banco que resulte na criação de mecanismos de proteção do emprego dos trabalhadores brasileiros”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Na última terça-feira, dia 23, uma carta solicitando audiência para tratar do futuro dos 31 mil trabalhadores de Real ABN no Brasil foi entregue ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, pelos presidentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Vagner Freitas. Os presidentes relataram sua preocupação com os trabalhadores do ABN, especialmente no que se refere a demissões ou terceirizações da instituição financeira, caso a fusão do ABN Amro e do Barclays seja concretizada.
Mobilização - Dando continuidade às iniciativas desenvolvidas pelo Sindicato, os bancários do ABN programaram uma série de atividades para esta quinta-feira, 26, em defesa do emprego. Estão previstas manifestações públicas em vários estados brasileiros e em diversos países onde o banco holandês e o Barclays atuam.
Em São Paulo, as mobilizações englobarão cerca de 30 agências em toda a cidade. Na agência da Rua Boa Vista, na região central, onde se concentra a Superintendência do Real ABN, o início dos trabalhos será atrasado em 30 minutos.
Ato - Um ato está programado para as 12h30, em frente à matriz brasileira do ABN, localizado na Avenida Paulista. Serão colocados balões e haverá a performance de atores com pernas de pau para chamar a atenção da população sobre os riscos ao emprego no ABN no Brasil.