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O documento foi entregue durante o seminário internacional Organização Sindical e Relações de Trabalho - A luta dos trabalhadores na Itália e no Brasil, realizado em São Paulo. Os presidentes relataram sua preocupação com os trabalhadores do ABN, especialmente no que se refere a demissões ou terceirizações da instituição financeira, caso a fusão entre o ABN Amro e o Barclays seja oficializada.
“Os bancos não podem desrespeitar os funcionários. Precisam negociar com os representantes dos trabalhadores. Esperamos contar com o apoio do ministro do Trabalho para a construção de um acordo de trabalho que garanta ou estabeleça mecanismo de proteção ao emprego e aos direitos dos trabalhadores do Real ABN”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Após receber a carta, o ministro se comprometeu a ajudar a construir um acordo junto ao banco que preserve os direitos dos trabalhadores.
Os bancários cobram do ABN o cumprimento das diretrizes da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O Brasil é um dos signatários do documento do órgão que deve ser respeitado por empresas multinacionais em todo o mundo. Dentre as regras, estão o fornecimento aos representantes dos empregados de informações necessárias para negociações sobre condições de trabalho e sobre possíveis mudanças de atividades que possam ter conseqüência na renda de seus empregados, em particular, no caso de encerramento da empresa, acompanhado de dispensa ou demissão coletiva de empregados.