Pular para o conteúdo principal

Real ABN afirma ao Sindicato que não há expectativa de demissões no Brasil

Imagem Destaque
Negociações permanentes com os trabalhadores foi um dos resultados da reunião, realizada nesta quinta-feira, dia 26, a primeira entre as direções do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e do Real ABN, após o anúncio da instalação do processo de fusão do banco holandês com o Barclays.

A diretora de Recursos Humanos do Real ABN, Mônica Cardoso, afirmou no encontro que não há expectativa de demissões no Brasil. Houve ainda o compromisso de que não haverá demissões nem o fechamento de agências na troca de bandeiras do Sudameris para o Real ABN, prevista para agosto. Ela até destacou um plano de expansão dos negócios que prevê a abertura de 50 agências.

“O lucro do banco Real anunciado hoje, de R$ 622 milhões no primeiro trimestre do ano, 82% acima do registrado para o mesmo período em 2006, demonstra que o banco tem não só o compromisso, mas o dever de respeitar os trabalhadores que são os responsáveis pelo crescimento do banco”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato. “Vamos acompanhar atentamente todo o processo de fusão. Temos como objetivo a garantia de emprego. E para isso é fundamental a mobilização dos trabalhadores”, reiterou.

Os compromissos assumidos com os trabalhadores estão garantidos independentemente de quem sejam os futuros controladores do banco Real ABN. Mônica Cardoso adiantou que a posição do banco na Holanda é de manter a unidade do banco e não dividi-lo para a venda.

Protestos - Na cidade de São Paulo foi realizado um mutirão pela preservação do emprego em cerca de 20 agências do Real ABN envolvendo aproximadamente 5 mil bancários, com atos públicos e entrega de panfletos informativos. Na agência localizada na Rua Boa Vista, onde funcionam as superintendências comercial e operacional, o início dos trabalhos foi atrasado em 40 minutos. Na Paulista, agência matriz, foi realizado um ato público no horário do almoço. As ações foram realizadas dentro das atividades dos trabalhadores programadas mundialmente em defesa do emprego.
seja socio