Os bancários comemoram a permanência da portas de segurança em São Paulo. Depois do Tribunal de Justiça, a Assembléia Legislativa e a Câmara Municipal aprovaram nesta quarta-feira, dia 2 de abril, projetos de lei que determinam a instalação das portas de segurança na cidade e no estado.
"Nosso esforço, valeu a pena. Esta é uma luta que teve início nos anos de 1990. Nos últimos dias ela foi ainda mais intensificada. Foram atos, protestos e negociações pela manutenção do equipamento que reduz os riscos de assaltos, sobretudo os mais violentos", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. "Para as próximas votações vamos repetir nossa estratégia e lotar as galerias da Câmara e da Assembléia, se necessário. Está foi uma vitória não só dos bancários, mas dos milhares de usuários de bancos", destacou Marcolino.
Na Assembléia Legislativa, o Projeto de Lei 1281/2007, de autoria do deputado Marcos Martins (PT), foi aprovado quase que por unanimidade das bancadas - apenas o PSDB foi contra. O PL vai agora para sansão do governador José Serra (PSDB), que já se mostrou favorável ao dispositivo em 2005, quando prefeito, vetando na capital paulista um PL que retirava as portas. Sancionado, entra em vigor assim que publicado no Diário Oficial do Estado.
Na Câmara Municipal, os vereadores aprovaram por 37 votos a favor e 11 contrários (do PSDB), o Projeto de Lei 09/2008 de autoria do vereador Francisco Chagas (PT). Lá, o PL passou em primeira instância e, portanto, ainda precisa ser novamente apreciado pela Casa. Depois precisa da sanção do prefeito, Gilberto Kassab, que se mostrou favorável a permanecia da portas, quando esteve reunido com o presidente do Sindicato, no ano passado.
Justiça - No final da noite de terça, dia 1º, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar que suspende a Lei Municipal número 14.642, de autoria do vereador Dalton Silvano (PSDB), que proíbe portas de segurança em agências bancárias na capital paulista.
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