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Os bancários, boa parte deles, advogados, engenheiros, arquitetos e administradores de rede, têm como principal reivindicação o reajuste nos valores da tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS). “Os valores pagos para esses profissionais está abaixo do que é praticada em outras empresas, inclusive públicas. Esperamos que a Caixa valorize a categoria e apresente uma proposta condizente com a reivindicação dos trabalhadores”, disse Jackeline Machado, bancária da Caixa e diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
A greve foi aprovada depois de os bancários rejeitaram, em assembléia, proposta com reajuste aquém do considerado justo pelos trabalhadores. Além disso, a proposta da Caixa excluiu bancários que não aderiram ao novo PCS implementado no ano passado. Os funcionários também não concordam com o atrelamento da proposta à desistência de ações trabalhistas contra o banco e à obrigação de adesão ao saldamento do Reg/Replan do fundo de pensão (Funcef).
O movimento tem caráter nacional. Em todo o país há cerca de 2.400 bancários da CEF enquadrados na Carreira Profissional, sendo 80% deles engenheiros, arquitetos, advogados. As agências bancárias funcionam normalmente, já que os profissionais que decidiram pela greve trabalham em departamentos.
Assembléia – Os bancários realizam assembléia nesta quarta-feira, 29, a partir das 16h, no Sindicato (Rua São Bento, 413 – auditório Azul) para definir os rumos do movimento.