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Atendendo à reivindicação do Sindicato, o banco garantiu ainda que dará conhecimento das vagas existentes para todos os funcionários e que a entidade sindical irá acompanhar todo o processo.
“Vamos continuar acompanhando de perto cada etapa para garantir que não haja cortes. Um banco do porte do Santander, em pelo processo de expansão de negócios e registrando lucros elevados, inclusive no Brasil, que foi a sucursal mais lucrativa do grupo, 25% do resultado, não tem nenhum motivo para demitir trabalhadores”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.
A secretária de finanças do Sindicato e funcionária do banco, Rita Berlofa, afirmou que a entidade cobrou ainda a prorrogação do “pijama”, salientando a enorme demanda de trabalhadores aptos a aderir e a existência da mesma prática no Santander em outros países. “Foi muito importante a pronta reação dos trabalhadores para acabar com essa ameaça de demissão. Os bancários devem caminhar mobilizados e junto ao Sindicato”, destacou.
A direção do banco ficou de avaliar a reivindicação do Pijama. Por parte do Banco, participaram da reunião, Lílian Guimarães, vice-presidenta de RH do Santander e Jeronimo dos Anjos, superintendente de relações sindicais. Além de Rita Berlofa e Juvandia Moreira, também participou da reunião, Paulo Salvador, presidente da Afubesp – Associação dos Funcionários do Banespa, Banesprev e Cabesp.
As denúncias de que haveria em curso um plano de demissões em massa surgiu na noite de quinta 31. Na manhã seguinte, os trabalhadores já se mobilizaram e, antes das 7h, já estavam na frente da Torre do banco denunciando e protestando. No final da tarde, o Sindicato enviou uma carta cobrando uma reunião, para pedir esclarecimento sobre as denúncias.
Somente em 2010, o Santander registrou no Brasil a bagatela de R$ 7,4 bilhões de lucro, valor nada menos do que 34% superior ao resultado de 2009. Com esses números, o mercado brasileiro ultrapassou até mesmo o espanhol e se tornou o mais lucrativo do banco no mundo, com 25% do total. A Espanha representa, hoje, 15%.