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Repudiamos a postura da construtora Odebrecht, que ao contrário do compromisso firmado com o governo federal e com os trabalhadores, se recusa a reabrir o processo de negociação para buscar uma solução frente às reivindicações dos operários. Além de voltarem atrás e afirmarem que não vão dialogar com os trabalhadores, os representantes da construtora surpreenderam ao recorrer à Justiça contra o direto constitucional de greve. Nós, os bancários, conhecemos de perto essa política, de meios judiciais, como os interditos proibitórios, para impedir a livre manifestação dos trabalhadores.
Na qualidade de cidadãos que compõem a classe trabalhadora brasileira, engrossamos o coro dos operários, sindicatos cutistas e dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), representados por Artur Henrique, presidente nacional da CUT, e Vagner Freitas, secretário de Administração e Finanças da CUT, que estão empenhados em defender a categoria que busca a melhoria nas condições de trabalho. Assim como destacado pela CUT, também defendemos a necessidade da construção urgente de um Pacto Nacional para a Construção Civil, com regras mínimas que garantam condição de trabalho e com multas pesadas e corte de financiamento público para quem desrespeita os direitos trabalhistas.
Saudamos a luta dos operários e nos colocamos à disposição para prestar todo o apoio à categoria, bem como às suas justas reivindicações.
Juvandia Moreira
Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
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