São Paulo – As denúncias de perseguição a trabalhadores que fizeram greve e a constante cobrança de metas por meio de várias mensagens motivaram protesto do Sindicato na superintendência da região leste do Banco do Brasil em São Paulo, na rua Conselheiro Carrão. A manifestação ocorreu na segunda-feira 9.
	
	> Fotos: imagens da manifestação do Sindicato
	> Leia carta aberta sobre assédio moral
	
	
Além do número excessivo de mensagens enviadas aos empregados, exigindo  respostas às vendas, os empregados que participaram das mobilizações durante a campanha do ano passado têm os pedidos de comissionamento negados.
	
	Durante a manifestação, os dirigentes sindicais conversaram com a população e entregaram a cartilha Venda Responsável de Produtos e Serviços Financeiros, elaborado pelo Sindicato e Idec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor), além de distribuir carta aberta sobre a ilegalidade do assédio moral.
	
	> Leia a cartilha sobre Venda Responsável de Produtos e Serviços Financeiros
	
	O dirigente sindical Williame Vieira destaca que a prática de assédio moral é uma política de gestão institucionalizada dentro do Banco do Brasil. “Realizamos esse protesto para denunciar essa prática que está enraizada dentro da instituição”, afirma.
	
	A também diretora do Sindicato Tânia Balbino cobra resposta da instituição  “O banco tem de responder sobre atitudes discriminatórias e antissindicais como o de não comissionar quem aderiu a greves”, afirmou.
	 
	
	Carlos Fernandes - 9/4/2012*
	
	*Atualizada às 18h21 de 10/4/2012