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CUT critica alta da taxa Selic

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Nota da Central afirma que que Banco Central cede aos banqueiros e especuladores
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São Paulo - A CUT (Central Única dos Trabalhadores) criticou o aumento de 0,25 ponto percentual da Selic, confirmado pelo Banco Central na noite de quarta 17. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros do país para 7,5% ao ano.

O reajuste mais recente havia ocorrido em julho de 2011, de 12,25% para 12,5% ao ano. No mês seguinte, começou a ser reduzida até atingir 7,25% em outubro de 2012, o menor nível da história. Nas três reuniões seguintes, em novembro de 2012, janeiro e março deste ano, ficou inalterada.

Em nota oficial, a CUT entende que o "Banco Central cedeu às pressões dos especuladores e de parte da mídia que defende os interesses dos bancos, seus principais patrocinadores". A Central afirma, ainda, que a decisão "contrariou um dos pilares da política econômica do governo que é a geração de emprego e distribuição de renda".

Leia abaixo a íntegra da nota:

O Banco Central cedeu às pressões dos especuladores e de parte da mídia que defende os interesses dos bancos, seus principais patrocinadores, e aumentou em 0,25% a taxa básica dos juros da economia brasileira.

A decisão atendeu aos conservadores e especuladores, únicos que vão ganhar com isso, e contrariou um dos pilares da política econômica do governo que é a geração de emprego e distribuição de renda.

Para um país que enfrenta o desafio de voltar a crescer de maneira robusta, aumentar a taxa de juros significa apostar no não investimento produtivo.

Para o especulador, o que interessa é o lucro pessoal e não o desenvolvimento do país, nem que para isso tenham que inventar fenômenos como o tomate assassino.

São Paulo, 17 de abril de 2013

Direção Executiva da CUT – Central Única dos Trabalhadores



Redação - 18/4/2013

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