São Paulo – Com pressão de alimentos e combustíveis, o Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese no município de São Paulo, teve alta de 0,81% em março, superando a variação do mês anterior (0,61%) e também a de março do ano passado (0,78%). O acumulado no trimestre atingiu 3,4%, ante 2,69% em igual período de 2013. No período de 12 meses, o ICV atinge 6,78%.
Os grupos Alimentação (alta de 1,83%) e Transporte (0,93%) concentraram a maior parte da inflação de março, respondendo por 0,7 ponto percentual. No primeiro caso, os legumes subiram 22,17%, com destaque para tomate (37,84%) e vagem (24,47%). Os preços de raízes e tubérculos aumentaram 13,83%, com alta de 27,74% na batata. Com influência do calor excessivo, segundo o Dieese, as hortaliças tiveram elevação pelo segundo mês seguido, chegando a 8,38% em março, com alta de 10,85% no alface. Nos grãos (5,15%), o preço do feijão aumentou 14,24% e o do arroz, 2,12%.
Já as frutas (-0,59%) caíram de preço na maioria dos casos. O do maracujá recuou 14% e o do limão, 11,29%. A manga aumentou 6,41% e a banana, 4,25%.
O pãozinho aumentou 1,17%. Comer fora do domicílio ficou 0,8% mais caro.
De acordo com o instituto, a inflação cresce à medida que aumenta o poder aquisitivo. Em 12 meses, para uma média de 6,78%, o ICV sobe 6,03% no estrato 1 (famílias de menor renda), 6,44% no 2 (intermediário) e 7,12% no 3 (renda maior).
Rede Brasiul Atual - 9/4/2014
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Segundo Dieese, pressão sobre o ICV veio principalmente dos preços de alimentos e combustíveis
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