São Paulo – Os cerca de 6 mil funcionários do Centro Administrativo Tatuapé (CAT) do Itaú, entre bancários e terceirizados, continuam convivendo com a sensação diária de insegurança. O entorno de uma das maiores concentrações do banco na capital é área da ação constante de criminosos.
“Diversos trabalhadores já sofreram assaltos nas redondezas e apesar da nossa cobrança insistente, o banco continua fazendo pouco caso da vida de seus funcionários. Exigimos mais uma vez uma resposta e vamos pressionar caso o Itaú não tome providências”, avisa o dirigente sindical Sérgio Lopes, o Serginho.
O Sindicato reivindica investimentos em segurança privada da instituição financeira, que teve lucro recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013. “Cobramos a melhoria das câmeras externas, mais iluminação do entorno e vigilantes motorizados do lado de fora. O banco trocou algumas câmeras, mas ainda não investiu em iluminação e nem em rondas motorizadas”, informa Serginho.
O dirigente destaca que outras concentrações do Itaú, como o Ceic e CTO, contam com seguranças na área externa. “Será que é porque o CAT não abriga a diretoria do banco? A vida de qualquer trabalhador, não importa a função que ele exerce no banco, tem de ser valorizada.”
No CAT funcionam central de atendimento, câmbio e outras áreas do banco, mas a diretoria não fica no prédio. A concentração fica aberta 24 horas por dia, o que aumenta a insegurança.
Em setembro de 2013, após diversos registros de roubo de carros, furtos e assaltos a mão armada até mesmo em frente à entrada principal do prédio, o Sindicato entregou ofício à Polícia Militar, solicitando medidas de prevenção. “Mas deixamos claro à diretoria do Itaú que o banco tem de zelar pela segurança dos trabalhadores e investir na vigilância externa”, ressalta Serginho.
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Andréa Ponte Souza – 2/4/2013
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Trabalhadores do Centro Administrativo Tatuapé sofrem com assaltos e banco não toma providências
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