São Paulo – Nesta terça-feira (7), os bancários vão a Brasília protestar contra o Projeto de Lei 4.330, sobre a terceirização. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira, explicou como o PL é prejudicial aos trabalhadores, se ele for aprovado.
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“O projeto representa um retrocesso, legalizando as ilegalidades praticadas atualmente, a terceirização fraudulenta que é uma forma que as empresas encontraram apenas para reduzir seus custos, jogando a conta para os trabalhadores, que sempre ficam em situações precárias. Os terceirizados têm salários menores do que a categoria e condições piores de trabalho”.
A presidenta do sindicato contou a situação atual dos bancários, apresentando os problemas que a classe enfrenta. “A categoria já tem um problema grande com a terceirização, em torno de 500 mil pessoas são registradas como bancários, e um milhão no sistema financeiro. Portanto, há um numero maior de pessoas trabalhando para o sistema financeiro, mas sem os direitos dos bancários. O terceirizado recebe 30% do que os bancários recebem”.
Juvândia explica que o PL apresentado não é a solução para os trabalhadores, e que outro projeto já foi apresentado e com melhores propostas, auxiliando a classe. “Defendemos o que protege os trabalhadores. O deputado federal Vicentinho (PT-SP) tem um projeto de lei que foi elaborado junto com a CUT, que prevê a regulamentação, ou seja, impedindo a fraude. O 4.330 não serve para a sociedade, só para os empresários aumentarem seus lucros”.
A votação do projeto irá acontecer às 16h, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A sindicalista conta como ocorrerá a manifestação hoje. “Iremos procurar os deputados para conversarmos. Juntaremos bastante gente para pressionarmos, mostrando aos parlamentares que os trabalhadores não querem esse projeto de lei e ver seus direitos desregulamentados. Hoje é só o inicio, pois hoje é só uma parte do processo de aprovação. Iremos lutar para que não seja aprovada”.
Rede Brasil Atual - 7/4/2015
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Segundo a presidenta do sindicato, Juvândia Moreira, projeto de lei prejudica trabalhadores ao admitir as ilegalidades praticadas atualmente pelas empresas
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