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São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,43% em março, a menor taxa para o mês desde 2012 e menos da metade do resultado de fevereiro (0,90%), segundo o IBGE, que divulgou os dados na manhã de sexta 8. No primeiro trimestre, o IPCA, referência oficial da inflação no país, somou 2,62%, abaixo de igual período de 2015 (3,83%). Em 12 meses, foi a 9,39%, deixando a casa dos dois dígitos, o que não acontecia desde outubro.
A maioria dos grupos teve variação menor de fevereiro para março. Uma das exceções foi justamente o grupo de maior peso no orçamento familiar (25,22%), Alimentação e Bebidas, que passou de 1,06% para 1,24% e representou impacto de 0,32 ponto percentual no mês, ou 74% do IPCA de março.
Enquanto os alimentos comprados para consumo em casa tiveram alta de 1,61%, a alimentação fora de casa variou 0,55%. O item frutas subiu 8,91% e representou o principal impacto individual do mês, com 0,10 ponto. O IBGE também destaca aumentos de 14,52% na cenoura, 13,64% no açaí, 5,70% no alho, 4,57% no leite e 4,10% no feijão carioca, entre outros produtos. Já o preço do tomate caiu 7,43%.
Dos demais grupos, só Vestuário teve taxa maior que a de fevereiro (0,69%, ante 0,24%). Somados, esses oito grupos, excluído o de Alimentação responderam por 26% do resultado (0,11 ponto).
O instituto cita altas de produtos como etanol (2,07%), artigos de limpeza (1,74%), cigarro (1,48%), cabeleireiro (1,29%), artigos de higiene pessoal (1,25%), roupa feminina (1,19%), plano de saúde (1,06%), eletrodomésticos (1,03%), calçados (0,72%%), gasolina (0,59%), condomínio (0,58%) e conserto de automóvel (0,51%).
Outros itens importantes tiveram variação menor ou queda, caso, principalmente, de energia elétrica, que vinha sendo um fator de alta do índice. Em março, a variação foi de -3,41%, o que significou impacto de 0,13 ponto na taxa, com redução na cobrança extra da bandeira tarifária e no valor do PIS-Cofins na maioria das regiões.
Também caíram os preços de gás de cozinha (-0,42%), taxa de água e esgoto (-0,43%), telefone celular (-2,71%), telefone fixo (-2,89%) e passagem aérea (-10,85%).
Entre as áreas pesquisadas, o maior índice foi apurado na região metropolitana de Fortaleza (0,72%), com pressão dos reajustes de cursos regulares. E o menor foi o de Salvador (-0,14%), com queda nos preços da energia e da gasolina. O IPCA variou 0,67% em Porto Alegre, 0,57% em São Paulo e em Curitiba, 0,56% em Goiânia, 0,53% em Belém, 0,49% em Belo Horizonte, 0,43% em Campo Grande, 0,29% no Rio de Janeiro, 0,16% em Vitória, 0,12% em Brasília e -0,04% em Recife.
INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,44%, ante 0,95% no mês anterior. Também foi o menor resultado para março desde 2012. O índice fechou o trimestre em 2,93%, abaixo de igual período de 2015 (4,21%). Em 12 meses, passou de 11,08% para 9,91%.
Rede Brasil Atual - 9/4/2016
A maioria dos grupos teve variação menor de fevereiro para março. Uma das exceções foi justamente o grupo de maior peso no orçamento familiar (25,22%), Alimentação e Bebidas, que passou de 1,06% para 1,24% e representou impacto de 0,32 ponto percentual no mês, ou 74% do IPCA de março.
Enquanto os alimentos comprados para consumo em casa tiveram alta de 1,61%, a alimentação fora de casa variou 0,55%. O item frutas subiu 8,91% e representou o principal impacto individual do mês, com 0,10 ponto. O IBGE também destaca aumentos de 14,52% na cenoura, 13,64% no açaí, 5,70% no alho, 4,57% no leite e 4,10% no feijão carioca, entre outros produtos. Já o preço do tomate caiu 7,43%.
Dos demais grupos, só Vestuário teve taxa maior que a de fevereiro (0,69%, ante 0,24%). Somados, esses oito grupos, excluído o de Alimentação responderam por 26% do resultado (0,11 ponto).
O instituto cita altas de produtos como etanol (2,07%), artigos de limpeza (1,74%), cigarro (1,48%), cabeleireiro (1,29%), artigos de higiene pessoal (1,25%), roupa feminina (1,19%), plano de saúde (1,06%), eletrodomésticos (1,03%), calçados (0,72%%), gasolina (0,59%), condomínio (0,58%) e conserto de automóvel (0,51%).
Outros itens importantes tiveram variação menor ou queda, caso, principalmente, de energia elétrica, que vinha sendo um fator de alta do índice. Em março, a variação foi de -3,41%, o que significou impacto de 0,13 ponto na taxa, com redução na cobrança extra da bandeira tarifária e no valor do PIS-Cofins na maioria das regiões.
Também caíram os preços de gás de cozinha (-0,42%), taxa de água e esgoto (-0,43%), telefone celular (-2,71%), telefone fixo (-2,89%) e passagem aérea (-10,85%).
Entre as áreas pesquisadas, o maior índice foi apurado na região metropolitana de Fortaleza (0,72%), com pressão dos reajustes de cursos regulares. E o menor foi o de Salvador (-0,14%), com queda nos preços da energia e da gasolina. O IPCA variou 0,67% em Porto Alegre, 0,57% em São Paulo e em Curitiba, 0,56% em Goiânia, 0,53% em Belém, 0,49% em Belo Horizonte, 0,43% em Campo Grande, 0,29% no Rio de Janeiro, 0,16% em Vitória, 0,12% em Brasília e -0,04% em Recife.
INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,44%, ante 0,95% no mês anterior. Também foi o menor resultado para março desde 2012. O índice fechou o trimestre em 2,93%, abaixo de igual período de 2015 (4,21%). Em 12 meses, passou de 11,08% para 9,91%.
Rede Brasil Atual - 9/4/2016