Em 2018 foram registrados 3.388 ataques a agências bancárias, correspondentes bancários, postos dos Correios e casas lotéricas, um crescimento de 3% na comparação com o ano anterior (3.290 ocorrências). Os dados são da nova Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, realizada pela subsecção do Dieese na Contraf-CUT.
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O Rio de Janeiro permanece como o estado com o maior número de ocorrências (1.044), a frente de São Paulo (416), Minas Gerais (293), Rio Grande do Sul (213) e Paraíba (196). O estudo reúne números recolhidos pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp), por secretarias de Segurança Públicas dos estados e por Sindicatos da base da Contraf-CUT.
O número de vítimas fatais também subiu, de 31 para 38, um aumento de 22,6%. Destas, 14 se deram em assaltos a bancos. “O mais preocupante e inadmissível são os dados crescentes de vítimas fatais destes ataques. Tragédias que poderiam ter sido evitadas. Esperamos que estes dados sensibilizem a Fenaban para avançarmos em nossa pauta de reivindicações de segurança bancária”, afirmou Elias Jordão, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança da Contraf-CUT.
“O que nos preocupa também é o crescimento de ataques no comparativo 2017/2018 principalmente nos correspondentes, casas lotéricas e postos dos Correios, que demonstra que transação bancária segura só acontece dentro das agências bancárias”, complementa.
Em correspondentes bancários, postos dos Correios e lotéricas o número de ataques subiu de 515, em 2017, para 577 em 2018, uma variação de 12%. Arrombamentos e explosões é a modalidade que lidera o ranking, com 1.579 ocorrências, a frente de saidinhas bancárias, com 1.033, assaltos e tentativas, com 659, e ataques a carros-fortes, com 117 registros.