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Chapéu
negligência

Bancários do Santander estão expostos ao coronavírus

Linha fina
Em muitas agências do banco espanhol faltam itens para prevenir a disseminação e contaminação do vírus, como máscaras, luvas e álcool em gel; Sindicato cobra padronização do fornecimento destes equipamentos para todas as unidades
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Montagem: Linton Publio

Trabalhadores da agência do Santander Pirituba/Benedito de Andrade, na zona norte, denunciaram ao Sindicato dos Bancários que estão trabalhando sem itens de proteção contra a disseminação da covid-19 – doença causada pelo coronavírus –, como álcool em gel, máscaras e luvas. Ainda segundo relatos, os funcionários estão tendo de comprar estes equipamentos por conta própria.

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O Sindicato apurou que aquela não é a única unidade do Santander que é palco de negligência com a saúde dos trabalhadores. Dirigentes sindicais constataram que bancários de outras agências também estão enfrentando o mesmo problema.

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“Mas também visitamos outras agências que dispõem destes itens. E nestes locais os gerentes-gerais disseram que receberam verba do banco para aquisição dos equipamentos”, relata André Bezerra, dirigente sindical e bancário do Santander.  “Cabe a pergunta: por que em algumas agências o gerente-geral está adquirindo estes itens e em outras não? Isso indica uma falta de padronização para a garantia da saúde dos trabalhadores”, acrescenta o dirigente.

Bezerra enfatiza a preocupação dos funcionários, principalmente durante a primeira quinzena do mês, quando as unidades bancárias ficam mais cheias.

“Em meio à pandemia de coronavírus, permanece a nossa reivindicação que o banco atenda apenas serviços essenciais e mediante agendamento. O banco deve preservar a todo o custo a saúde do trabalhador, que é justamente quem obtém o lucro destas instituições por meio da força de trabalho. Se os trabalhadores destes locais que não contam com os itens para prevenir a disseminação do vírus ficarem doentes, de quem será a responsabilidade?”, questiona o dirigente. 

A falta destes materiais no Brasil é uma probabilidade cada vez maior. “Por isso temos insistido na redução do número de funcionários nos locais de trabalho, para que a demanda por estes itens diminua. Além disto, cobramos que o banco aumente os esforços para adquirir estes equipamentos, a exemplo de outros bancos que já o fizeram, que são imprescindíveis neste momento”, salienta o André Bezerra.

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