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Pandemia

Coronavírus: Previ tem recursos suficientes para pagar benefícios em dia

Linha fina
Segundo Marcel Barros, diretor eleito de Seguridade, caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil não precisará vender ativos de investimento neste momento de pandemia e crise econômica
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A Previ tem recursos suficientes para pagar os benefícios aos associados em dia por muitos meses sem precisar vender ativos de investimento neste momento de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A garantia é do diretor eleito de Seguridade, Marcel Barros. Segundo ele, a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, que completou 116 anos nesta quinta-feira 16, passou, ao longo de sua história, por muitas crises e sobreviveu a todas elas fortalecendo a sua governança e garantindo aos associados a tranquilidade necessária em momentos adversos.

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“Vivemos uma crise sanitária dramática, com profundo impacto nos investimentos no Brasil e no mundo, inclusive na Previ. O que eu e nossos diretores eleitos podemos assegurar é que a entidade tem recursos suficientes para pagar os benefícios em dia, por meio da nossa política de caixa mínimo, pronto para desembolso, por pelo menos um ano sem precisar vender ativos de investimento”, enfatiza Marcel. 

“Completamos 116 anos nesta quinta-feira e, neste momento, reafirmamos a missão e os valores da Previ, que nasceu sob o símbolo da solidariedade e da generosidade de algumas dezenas de trabalhadores do Banco do Brasil. Com esse mesmo espírito solidário, e com todos cuidando de todos, vamos atravessar a tormenta e superar mais esta crise, como o fizemos com as recentes crises de 2008 e de 2015”, acrescenta.

Plano 1 e Previ Futuro

O diretor eleito de Seguridade também destaca a responsabilidade da Previ na gestão e o compromisso com a transparência tanto do Plano 1 quanto do Previ Futuro e acrescenta que o momento não é de prejuízo aos associados.

“O Plano 1 tem um patrimônio bastante robusto e acaba também sofrendo um impacto da crise, pois tem 45% dos investimentos em renda variável. Mas isso não significa prejuízo, pois não estamos vendendo ativos”, enfatiza Marcel Barros. 

No intuito de também tranquilizar os associados do Previ Futuro, o diretor acrescenta que este é não é o momento de mudar o perfil de investimento do plano. “Os associados devem ter calma. Muitos acreditam que tiveram prejuízo, pois suas reservas caíram, perderam valor. Contudo, a quantidade de cotas adquirida está crescendo, e o que está ocorrendo é uma desvalorização das cotas. Quando a pandemia e a crise passarem, as ações voltarão a ser valorizadas e os associados terão novamente a valorização dos ativos, das cotas. Precisamos ter tranquilidade. A migração de um perfil para outro pode não ser uma boa neste momento”, finaliza.

Ernesto Izumi, diretor Sindicato e associado à Previ, lembra que a entidade tem governança sólida graças à participação dos associados na gestão e conta com diretores e conselheiros eleitos responsáveis e comprometidos com a missão e os valores da Previ. “A gestão dos atuais dirigentes trouxe excelentes resultados aos associados e, mesmo em meio a tantas turbulências, tem a capacidade técnica para continuar honrando o pagamento de benefícios por muito tempo sem precisar vender ativos e a coragem para enfrentar qualquer influência negativa, seja de governo, da direção do banco ou do mercado”, salienta o dirigente.

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