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Chapéu
Caixa Seguridade

Mobilização: empregados de todo país são contra a venda da Caixa em partes

Linha fina
Por melhores condições de trabalho, contratações, contra a privatização e pelo correto pagamento da PLR Social, 200 dirigentes sindicais de todo país se reuniram para definir calendário de luta; Na próxima semana ocorrerão plenárias e, dia 22, assembleias. Paralisações não estão descartadas
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A luta dos empregados da Caixa por melhores condições de trabalho, contratações, contra a privatização “aos pedaços” do banco e pelo correto pagamento da PLR Social ganha cada vez mais força em todo o país. Nesta segunda 12, duzentos dirigentes sindicais, de todo o Brasil, se reuniram para traçar estratégias e construir um calendário de luta. 

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“O momento é de resistência e luta. Temos no curto prazo, no dia 29 de abril, a oferta pública inicial de ações da Caixa Seguridade, parte do projeto de privatização aos pedaços da Caixa, uma vez que a privatização total teria de passar pelo crivo do Congresso Nacional. É a dilapidação do patrimônio público da Caixa por um valor irrisório. Com medo da falta de compradores externos, a direção do banco inclusive assedia moralmente empregados para a venda das ações e, ainda pior, incentiva que estes empregados comprem ações, tornando-os agentes desta destruição privatista”, enfatiza o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis. 

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Qualquer pressão para compra de ações da Caixa Seguridade pelos empregados, ou assédio moral para a venda das mesmas, deve ser denunciada ao Sindicato (CLIQUE AQUI). O sigilo é garantido. 

"O Sindicato orienta os empregados a não comprarem as ações da IPO da Caixa Seguridade, uma vez que essa oferta de 15% é um movimento retórico da direção do banco que pretende dizer que os empregados são a favor da privatização do banco. Por isso, estão pressionando pela venda e compra das ações. A resistência nesse momento é importante, pois se não houver Caixa, não haverão funções para serem preservadas, nem Saúde Caixa e nem Funcef para garantir suas aposentadorias. O prejuízo para o país é incalculável, impossibilitando a recuperação depois que sairmos da atual crise", diz o diretor do Sindicato. 

Dionísio lembra aindaque o movimento sindical estuda ações judiciais contra a venda da Caixa Seguridade por um valor extremamente questionável. “Isso pode fazer com que os compradores de ações adquiram gato por lebre, uma vez que a operação, fruto de uma rapinagem, poderá ser questionada futuramente”.  

Plenárias e assembleias 

Na próxima semanas ocorrerão plenárias em todo o país para mobilização dos empregados, sugestão de ações e organização da luta. A data da plenária da base do Sindicato será definida em breve. Para o dia 22, já estão marcadas assembleias que definirão os rumos da luta por melhores condições de trabalho, contratações, contra a privatização e pelo correto pagamento da PLR Social. 

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“Não aceitaremos que os empregados da Caixa continuem adoecendo por falta de condições de trabalho adequadas, pela sobrecarga de trabalho decorrente do quadro insuficiente de trabalhadores, que no momento de serem valorizados vejam a direção da Caixa retirar parte da sua PLR Social, justo no ano em que enfrentamos uma pandemia e pagamos o auxílio-emergencial para milhões de brasileiros. Também não aceitaremos a privatização aos pedaços da Caixa, um banco fundamental para o país e a população. As plenárias e as assembleias são passos importantíssimos nessa luta. Paralisações não estão descartadas. As lutas por melhores condições de trabalho, valorização, contratações e contra a privatização são urgentes e indissociáveis. Juntos somos mais fortes”, conclama Dionísio. 

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