Não é porque estamos em tempos de pandemia e sem poder nos reunirmos presencialmente que os empregados da Caixa estarão desmobilizados para defender o banco. Para organizar esta mobilização, ouvir os trabalhadores e definir estratégias para garantir que a Caixa não seja desmontada pelo governo federal, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em conjunto com a APCEF/SP, tem promovido encontros com os trabalhadores por meio de plataformas digitais.
Somente nesta semana serão mais de 40 reuniões que aproximarão centenas de bancários na luta pela manutenção dos direitos garantidos, pelo pagamento da PLR Social da forma devida e por mais contratações. Nesta sexta-feira (16), será a vez dos funcionários da Tecnologia da Informação (TI) do banco se reunirem.
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“Os trabalhadores estão sobrecarregados e expostos a riscos durante esta pandemia, já que é a Caixa que paga o auxílio-emergencial. O banco precisa parar de recorrer judicialmente e acatar a decisão que garante a contratação dos aprovados no concurso de 2014, já que os trabalhadores garantiram este direito na Justiça”, diz o membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor do Sindicato Dionísio Reis.
Ele lembra que a luta por uma Caixa 100% Pública também é pauta dos trabalhadores, que temem a privatização completa do banco. “Precisamos lutar contra a privatização, que antes era uma ideia abstrata, mas que agora está materializada na venda das ações da Caixa Seguridade. Defender a Caixa Pública é defender o Brasil, já que o banco é fundamental para o desenvolvimento do país”, explica Dionísio.
Depois das reuniões em agências e áreas meio, os trabalhadores voltam a se encontrar na próxima terça-feira (20) para uma plenária virtual onde tirarão dúvidas e debaterão as estratégias de mobilização, culminando em uma assembleia na quinta-feira (22), data em que a paralisação dos empregados não está descartada.
